São Paulo - Nesta terça-feira (19), Pelé comemora os 50 anos do seu icônico milésimo gol, que entrou para a história como tendo sido marcado no dia 19 de novembro de 1969, no Maracanã, diante do Vasco.
Em 1995, porém, a Folha revelou que a façanha não ocorrera naquela noite, em que o ex-jogador do Santos marcou um gol de pênalti, sob o olhar de 65 mil pessoas.
O legítimo gol 1.000 de Pelé havia acontecido cinco dias antes, sem nenhuma festa. Também foi depois de uma cobrança de pênalti, só que em João Pessoa, durante uma excursão do Santos pelo Nordeste. Pelé marcou um dos gols da vitória do time santista sobre o Botafogo-PB por 3 a 0.
Seu coadjuvante não foi o goleiro argentino Andrada, mas o brasileiro Lula. Em 1995, o adversário de então disse que a descoberta não mudaria nada em sua vida, mas a considerou positiva: "Pelo menos foi um goleiro brasileiro, e não um argentino. Fica tudo por aqui. É mais uma alegria para o futebol brasileiro".
O erro de cálculo aconteceu porque a estatística oficial ignorou um gol feito nos primeiros anos de carreira, em 1959, quando Pelé estava no serviço militar e defendia a seleção do Exército.
O gol esquecido foi marcado por Pelé no Sul-Americano militar daquele ano, em jogo disputado no Rio, contra o Paraguai.
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