Descrição de chapéu Folhajus

Justiça da Suíça diz que havia sêmen de Cuca no corpo da vítima, afirma site

Processo cita ato sexual com menor. OUTRO LADO: técnico nega acusações e se diz inocente

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São Paulo

Trecho do processo de 1.023 páginas guardado nos arquivos do cantão de Berna, capital da Suíça, afirma que havia sêmen de Cuca no corpo de uma adolescente de 13 anos vítima de um crime sexual ocorrido em 1987, de acordo com o site Globoesporte.com.

O portal afirma que a confirmação foi dada pela diretora da instituição, Barbara Studer. Segundo o site, ela leu a íntegra do processo e aceitou mostrar o trecho de uma página na qual consta a sentença do caso, proferida pelo Tribunal Criminal de Berna em agosto de 1989. O documento está sob sigilo de 110 anos.

Para não violar este sigilo, ela apenas teria confirmado informações do processo que foram divulgadas pela imprensa suíça na época, como sêmen de Cuca no corpo da vítima, o fato de ela tê-lo reconhecido e a tentativa de suicídio por parte da menina.

Cuca, em sua apresentação no Corinthians, na qual disse que a vítima de 1987 não o reconheceu como agressor; o advogado dela afirmou o contrário - Rodrigo Coca - 21.abr.23/Ag. Corinthians

"Posso dizer que o que está no artigo [do jornal] está correto. Realmente o que está provado é que houve uma situação sexual com uma menor de idade, de treze anos", disse Barbara Studer ao GE.

Há uma semana, quando ele foi apresentado naquela que acabou como uma rápida passagem à frente do Corinthians, o treinador negou as acusações e disse que é vítima de um linchamento.

"Não sou culpado de nada. Sou inocente. Tenho minha consciência tranquila, durmo tranquilo. Eu sou uma pessoa decente, acima de tudo. Minha bandeira sempre foi a correção", afirmou.

Nesta terça (25), no entanto, o advogado que representou a vítima na época também refutou essa versão do treinador. "A garota o reconheceu como um dos estupradores", afirmou o suíço Willi Egloff ao UOL.

O portal também entrou em contato com os outros três condenados, Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi. Nenhum deles quis dar detalhes sobre o caso. Fernando disse apenas "não querer falar do assunto que acabou com a carreira dele."

Na página do processo divulgada pelo Globoesporte.com constam os nomes dos quatro réus: Alexi Stival (Cuca), Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi. Os quatro eram jogadores do Grêmio na época do crime. Eles foram julgados e condenados por ato sexual com menor e coação.

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