O meia Arthur, da equipe sub20 do Fluminense, foi levado à delegacia neste sábado (14), no Rio de Janeiro, após ter sido acusado de racismo durante confronto contra o Madureira pelas quartas de final do Carioca da categoria.
Na súmula, o árbitro da partida, José Henrique Fernandes Vieira, relatou uma briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, que teria começado por causa da acusação de um gandula de injúria racial praticada por Arthur.
"Vale ressaltar que nenhum membro da equipe de arbitragem escutou essa suposta injúria racial", escreveu o árbitro na súmula.
Após a partida e a confusão, Arthur foi encaminhado à 29ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde prestou depoimento e foi liberado. O jogador ainda não se pronunciou publicamente a respeito.
"O Fluminense acompanha de perto o caso envolvendo o atleta Arthur e informa que se colocou à disposição das autoridades para o pleno esclarecimento dos fatos", disse o clube em nota publicada nas redes sociais.
"O clube reforça seu veemente posicionamento contra o racismo e reafirma que luta incansavelmente contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral", acrescentou a agremiação.
"O Madureira Esporte Clube repudia com veemência qualquer ato racista, em qualquer lugar e por quem quer que seja. É inaceitável que nos tempos atuais ainda temos que nos deparar com situações lamentáveis como a acontecida hoje em Conselheiro Galvão", escreveu o Madureira.
A partida terminou em empate por 1 a 1. Como o Fluminense havia vencido o jogo de ida por 1 a 0, avançou para as semifinais do estadual.
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