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08/10/2011 - 19h56

Coritiba domina e vence o Grêmio em casa

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THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem muitas dificuldades, o Coritiba fez valer o seu ótimo aproveitamento dentro de casa, bateu o Grêmio por 2 a 0, encerrou o jejum de dois jogos sem vitória foi a 40 pontos e mantém vivo o sonho de classificação para a Taça Libertadores de 2012.

O Grêmio, repleto de desfalques, não emplacou o quarto triunfo seguido, estacionou nos 39 pontos e ainda viu o time paranaense o ultrapassar -- o Coritiba é o 7º e o time gaúcho caiu para a 10ª colocação.

Veja como foi o jogo
Confira o especial do Brasileiro

Arte/Folhapress

Na próxima rodada o Grêmio recebe no estádio Olimpíco o Figueirense. Enquanto isso o Coritiba viaja até o rio de Janeiro onde vai encarar o Fluminense.

O Coritiba queria voltar a ter a confiança que fez do time sensação do futebol nacional no primeiro semestre, quando foi vice-campeão da Copa do Brasil. Jogando em casa, a equipe só perdeu duas vezes no ano.
O Grêmio, por sua vez, buscava a afirmação em sua campanha de recuperação, almejando a prolongar a sequência vitoriosa de três triunfos.

As duas equipes encaravam o duelo da noite deste sábado como a última oportunidade de arrancar no torneio e, quem sabe, lutar por uma vaga na Taça Libertadores de 2012.

O Coritiba começou como sempre faz quando joga sob seus domínios: com muita intensidade e volúpia. Não à toa a equipe só perdeu dois jogos no Couto Pereira no ano.

O Grêmio, com o desfalque do meia Douglas, encontrava muitas dificuldades para criar jogadas de ataque. Além dele, o time não pôde contar com o zagueiro Edcarlos, com problemas estomacais e teve que improvisar o volante Gilberto Silva na zaga. André Lima, Miralles, Saimon, Gabriel e Lúcio, lesionados, também não estavam À disposição de Celso Roth.

Em um vacilo do meio de campo e da defesa gaúcha, o Coritiba marcou. O time deu espaço em demasia para o volante Léo Gago, que avançou e chutou. Victor chegou a defender e a bola foi na trave, mas no rebote Marcos Aurélio pegou de primeira e marcou aos 14min.

Bem posicionado em campo com seus três meias --Marquinhos, Diego Clementino e Escudero-- atrás de Brandão, o único atacante, o time do Grêmio, se movimentava, mas tinha dificuldades de penetrar na zaga paranaense. A melhor oportunidade foi com Marquinhos, mas ele chutou para fora a boa oportunidade.
Não bastasse a série de ausências, o Grêmio perdeu seu homem de frente. Com a lesão de Brandão, Roth mandou a campo o volante Adilson.

E a partir daí viu os donos da casa crescerem ainda mais na partida, uma vez que a bola pouco ficava no campo de ataque dos visitantes.

Vendo que precisava mudar as coisas, o treinador gremista mexeu pela segunda vez no intervalo e promoveu a entrada do atacante Iuri no lugar do meio-campista Diego Clementino.

O guri, de 16 anos, tinha então uma missão inglória: marcar gols em uma equipe que tem o 2º pior ataque da competição --havia anotado 32 em 27 partidas.

Apesar de voltar a equilibrar as ações da partida, não permitindo que o Coritiba o pressionasse tanto, o time gaúcho continuava sem resolver seu maior problema: como criar chances de gol. O time tocava a bola, rodava, mas nada de entrar na defesa paranaense. Tampouco chutava de fora da área.

Os anfitriões, por sua vez, buscavam mais o contra-ataque, explorando a velocidade dos seus atacantes.
Mas curiosamente, foi em uma jogada de bola parada que o time anotou seu segundo tento no jogo.

Aos 29min após cobrança de escanteio, uma jogada característica da equipe no ano, Jéci subiu mais que a zaga gremista e testou para o chão, como manda o manual, sem chances de defesa para o goleiro Victor.
Depois do segundo tento, os dois times se acomodaram com o resultado. Ao Grêmio, sem importantes jogadores, não restava muito a fazer. E o placar não se alterou mais.

 

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