Mutirão leva bolsas de estudo e orientação para emprego a Paraisópolis nesta sexta (20)

Ação oferece treinamento para entrevistas, revisão de currículos e plantão de dúvidas com mentores da Ambev

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São Paulo (SP)

A fabricante de bebidas Ambev realiza nesta sexta-feira (20), das 9h30 às 17h, uma ação de inclusão produtiva que levará bolsas de estudo e orientação para emprego a moradores de Paraisópolis, favela na zona sul de São Paulo. O mutirão é parte do Bora, projeto de inclusão produtiva da companhia.

A empresa montou, em um de seus caminhões, uma central onde funcionários da área de Gente e Gestão da Ambev atenderão moradores com dicas sobre currículo e processos seletivos.

Os participantes poderão esclarecer dúvidas sobre empregabilidade, participar de treinamentos para entrevistas e ter seu currículo encaminhado para possíveis oportunidades.

Em casa de ambiente corporativo, cerca de 20 pessoas aparecem sentadas em poltronas. Elas aplaudem e sorriem
Mutirão de inclusão produtiva da Ambev oferece mil bolsas de estudo para moradores de Paraisópolis, na zona sul de SP - Divulgação

A iniciativa é fruto de parceria com a ONG Emprega Comunidade, que disponibilizará em seu pátio o local para instalação do caminhão. Já as bolsas de estudo são válidas para diversos cursos de capacitação profissional da plataforma Eduk.

"Percebemos que não adianta só oferecer cursos ou as vagas de forma pontual", diz Carla Crippa, vice-presidente de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev para América do Sul.

"A ideia desta ação é unir todas as pontas, preparando essa pessoa para processos seletivos e promovendo networking com os empregadores", completa.

Além das ações voltadas à educação e ao emprego, o Bora também auxilia pessoas que querem abrir o próprio negócio por meio de cursos de qualificação e aporte de capital-semente. No mutirão, os participantes poderão participar de palestras especiais sobre o tema.

A plataforma Bora é resultado de um processo de transformação cultural da Ambev. Depois da pandemia, a empresa percebeu que deveria continuar investindo em ações de combate à desigualdade social.

"Fizemos uma análise com diversos stakeholders e vimos que os problemas que tinham piorado na pandemia eram a pobreza, o desemprego e o Brasil voltando para o Mapa da Fome", conta Carla Crippa.

"Foi a evolução cultural para a premissa de crescer junto que possibilitou o surgimento do programa."

Até o momento, a plataforma movimentou R$ 17 milhões na economia, considerando todo o ecossistema Ambev, composto por diversas empresas, além de cerca de 1 milhão de bares e restaurantes. A meta da iniciativa é impactar 5 milhões de pessoas até 2032.

"Se o Brasil cresce, todas as empresas crescem. É essa visão de crescimento compartilhado que queremos focar nos próximos 150 anos", completa a executiva, que estima 200 mil pessoas beneficiadas pelo programa até o final deste ano.

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