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Sds.
Antonio Fouto Dias
Mirassol - SP
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Permitam-me um comentário. O Lobão pai era do DEM. Ele mudou para o PMDB na ultima eleição, pra concorrer à vaga de executivo no governo do Maranhão.
Vale a pena fazer um breve histórico deste senador:
O Lobão era do famigerado PFL, hoje DEMO. Ele assumiu a presidência do Senado e foi líder do governo FHC, depois da queda do senador ACM (PFL) e, posteriormente, a do senador José Roberto Arruda do PSDB, que renunciaram aos seus mandatos para fugir do processo de cassação, depois de descoberto o envolvimento dos dois na violação do painel eletrônico na votação que cassou o mandato de Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000.
Alias, pelo visto, queda de presidente de senado aconteceu aos montes do governo FHC. Isto não é privilégio só do governo Lula, não.
No ano seguinte à posse, o senador Lobão e o deputado Aécio Neves, então presidente da Câmera "simularam" uma tentativa recuperar a imagem do senado. Eles, como a ajuda do FCH (pasmem!), enviaram um "pacote ético" para apreciação nas casas legislativas.
Neste pacote, tinha um excelente projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que visava acabar com o sigilo bancário para os chamados agentes públicos: os membros dos três Poderes, ministros e secretários de Estado.
Querem mesmo saber no que deu? Preciso falar? Piada, não?
Não deu em nada. Os antigos demotucanos, hoje, neo-puritanos d neo-éticos, rejeitaram todo o projeto.
Sds,
Pascoal Rabelo
Salvador - BA.
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Pois a Família Lobão permanece unida também nas supostas falcatruas. Pelo que foi publicado, até procuração falsa existe e que o próprio tabelião do cartório escreveu uma declaração da empregada doméstica proprietária, a qual dizia: "Não reconhece como sua a assinatura aposta na procuração". Ora, no próprio cartório deve haver uma ficha de assinaturas para reconhecimento de firmas, é só confrontá-las e verificar se é ou não dela, na dúvida, é só encaminhar a um períto grafotécnico, que analizará a autenticidade ou não da assinatura. Entretanto, como foi divulgado, ela se surprendeu ao ser cobrada por uma dívida da empresa que ela jamais imaginou ser proprietária, Foi também divulgado que nesta sexta-feira, a assessoria do suplente de Lobão Filho desconhecia a existencia de uma procuração em nome de Maria Lucia Martins para seu tio. Esse assunto ainda vai longe. Vamos aguardar os acontecimentos.
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De fato, a situação é muito complicada. Todavia, eu ainda penso que deveríamos acreditar mais nas instituições e menos nas pessoas. As instituições são pessoas jurídicas com normas e regras definidas. As pessoas têm sentimento. São desejos e vontades diversas que normalmente contrariam ao que está estabelecido na instituição.
Por este motivo, acredito, piamente, que é de dentro da instituição, seja ela qual for, defendo-a como se fosse a nossa casa e purgando aqueles que nos trai, é que mudaremos esta situação.
Ficar de fora, jogando pedra no telhado? Não.
Sds,
Pascoal Rabelo
Salvador - BA.
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Apesar de sonhar com esta situação de independência político-administrativa do presidente da republica, percebo que, por ora, isso ainda é uma mera utopia.
Somos sabedores vacinados, que a política neste país é viciada e doente, que ainda está subordinada àquele regime canceroso "do toma dê cá". Fomos contaminados por este vírus há várias décadas e, não será cinco ou dez anos que conseguiremos corrigir esta situação.
Ainda assim, acredito que o equilíbrio político-administrativo do governo versus oposição ainda é uma boa saída, num regime presidencialista. Pois, caso contrário, pode surgir, a partir daí, regimes totalitários onde a oposição, sendo minúsculas, nada poderá rechaçar ou reivindicar. Sua posição ou opinião será sempre esmagadoramente vencida.
(continua)
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Experimenta o seu próximo como coisa a ser usada.
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Permita-me dizer que tenho ciência que no caso de Lobão, foi de responsabilidade do PMDB a referida nomeação e ao presidente Lula só restava a aceitação; mas que, isso acontece em virtude da dependência existente que foi criada através de várias situações e circunstâncias, que partiram do executivo, principalmente com o pagamento ou liberação de emendas para que parlamentares votassem como ele queria. No meu ponto de vista, o Brasil só vai sair desta, com alternativas novas que não sejam do PT/PMDB ou PSDB/DEM, uma vez que acho que há necessidade de um forte choque de gestão, onde cada um cumpra o desempenho das atividades do cargo que ocupa em sua área, (executivo, legislativo ou judiciário) sem a intervensão de um para com o outro, mas sim com independência e respeito mútuo. Se isso ocorresse e não houvesse dependência e menos ainda corrupção, o Presidente da República teria poderes para que, em diálogo com o partido que iria indicar alguém para determinado cargo, escolhesse quem não estivesse com pendências na justiça. E este ponto de vista, também justivica o outo comentário, sobre o presidente fazer nomeações.
Um abraço,
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