Transposição do rio São Francisco

Bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio faz greve de fome contra o projeto do governo de transposição de parte das águas do rio São Francisco.

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Preocupado com greve de fome, governo procura CNBB para conversar com bispo

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Hildebrando Vitoriano Cavinato (86) 21/12/2007 11h35

O bispo parou com sua absurda greve de fome. Ainda bem, por que se não ele iria morrer por inanição e quem realmente está por trás desse gesto tresloucado, que são os que sempre falaram mas nunca fizeram nada pelo povo sofrido com a falta d'água do nordeste e que agora estão com a maior dor de cotovelo por que a obra está sendo feita, iriam ficar quietinhos, quietinhos e nem mesmo chorariam.

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marcilon brigido (129) 21/12/2007 10h51

A China está crescendo 10% ao ano, e tirando milhões de chineses da miséria deixadaos pelo regime de Mao. Isto acontece porque o governo tem liberdade de fazer as obras que são necessarias, e não aparece nenhum maluco querendo chamar atençao com esse negocio de greve de fome. Fosse assim, a megaconstrução da maior hidroeletrica do mundo, a hidroeletrica de Três Gargantas no Yangtzé, que ao contrário do Brasil, varreu do mapa centenas de comunidades, mas a população sabe que a obra vai melhorar a vida dessa e de outras gerações. E isso é o que é importante.

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Marcílio Magalhães (1) 21/12/2007 10h29

BELO HORIZONTE / MG

Finalmente o fim da greve de fome! O Bispo conseguiu o que queria, ou seja, seus 15 minutos de fama. Quando discordamos de qualquer assunto ou nos sentimos atacados em nossos direitos, a Justiça é o caminho correto para trilharmos. Embora todos os empresários paulistas digam que os impostos no Brasil são extorsivos e que prtejudicam o pagamento de melhores salários aos trabalhadores, você nunca viu a FIESP indicar a greve de fome aos seus associados para pressionar o governo a rever sua posição. Parabéns ao Governo Federal por resistir a esta verdadeira chantagem do Bispo.

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djalma santos (38) 21/12/2007 10h17

O bispo D. Cappio foi sensato ao encerrar a sua greve de foma,mas merece o todo respeito do povo brasileiro por enfrentar de forma corajosa o governo Lula,nesta questao da transposicao,quem conhece o rio S. Francico, sabe que o mesmo esta morrendo, que nasce limpo na serra da Canastra,e que vai sendo poluido com todo tipo de dejetos ao longo de seu trajeto,dai a importancia deste debate com a sociedade brasileira,para que seja salvo este e outros rios que compoe as nossas bacias,mas infelizmente atides como a do bispo nao resolvem problemas,mas sensibilizam as pessoas para lutar pelo que acreditam ser melhor para seu pais.

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josé reis barata barata (3491) 21/12/2007 10h11

Sr. Sergio Menezes, nordestino é desunido e "bairrista" ou o Sr. é que pretende que o seja com seu perverso e cego egoísmo ? O Sr. é nordestno? Eu sou amazonense e, lógico, adoro rios. Rios que a sua bela "VENEZA BRASILEIRA", pelo descaso dos governantes e de uma falta de consciência generalizada, já tornou vergonha turística a ser escondida no passado histórico. Ora, o Sr. quer receber compulsoriamente, a força e sem qualquer discussão, e para fins quase exclusivos do agro-negócio (comprovadamente e sobrepondo a economia ao homem,isto: jeito de ser petista) a água que ainda resta de um Rio decadente e assoreado, vital para a sobrevivência (leia os isentos comentários técnicos abaixo) de outros três estados federados (Bahia, Alagoas e Sergipe) e quem nem a seus ribeirinhos mais nutre, também da região mais miserável do País? E o senhor chama isto de desunidos e bairristas? Cobertor natural curto,encolhido e enxovalhado pelo homem: os pés ou a cabeça necessariamente ficarão de fora; ou, há necessidade de outro que os estudiosos oferecem e o Governo conhece e inexplicavelmente recusa-se até mesmo, se não discutir opções, por menos tentar, antes, salvá-lo da extinção rápida que se avizinha (Deus fez a natureza, mas não a obrigou a nos avisar, antecipadamente, de suas atitudes intempestivas e mau humor) com inimagináveis conseqüências ecológicas.

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Pedro Augusto Pontes (5) 21/12/2007 09h37

FORTALEZA / CE

Caro moderador, gostaria de saber qual o critério para liberação de mensagens. Por favor, responda para pa.pontes@uol.com.br. Ontem à noite tentei por duas vezes, mas minha segunda mensagem (abaixo) foi rejeitada. Seria um complemento importante para a primeira mensagem, que foi divulgada.
"Completando meu comentário anterior, sugiro aos incrédulos acessar o bloco "perguntas e respostas" em http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/ para conhecer o volume de água a ser retirado do rio São Francisco e o real impacto ambiental da transposição. As pessoas falam nisso com paixão, sem conhecer nenhum detalhe técnico... Exemplo de pergunta no site: 'É verdade que o Rio São Francisco vai ser desviado?". Resposta: "Absolutamente não. (...) O Velho Chico vai continuar no mesmo curso que sempre teve. Só uma pequena parte do seu volume - ou seja, apenas 1% da água que ele joga no mar - vai ser captada para garantir o consumo humano e animal na região do semi-árido nordestino, onde vivem 12 milhões de pessoas. Não haverá nenhum problema ambiental para o São Francisco (...)'".

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francisco medeiros medeiros (2) 21/12/2007 09h31

SAO PAULO / SP

ja que este bispo e contra a transposicao das aguas do rio s. francisco, devia ter feito greve de sede e nao greve de fome.

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Sérgio Roberto (1) 21/12/2007 08h44

FORTALEZA / CE

Há 31 anos moro em Fortaleza. Neste período convivi com vários períodos de seca. Vi o sofrimento e a angústia estampada no semblante e impressa no corpo das pessoas atingidas. São MILHÕES de pessoas, como VOCÊ E EU, vítimas fáceis de políticos inescrupulosos e aproveitadores de toda espécie.
Nosso problema é a presença de água PERENE.
Não entendo como o Bispo(Que Deus o ilumine!) e outras pessoas esclarecidas são contra este projeto de transposição. Cisternas e barragens são paliativos. Duram 2, 3 mêses, talvez. Menos ainda, se fôssemos seguir o consumo de água mínimo/pessoa recomendado pela ONU.
Durante os longos períodos de estiagens apenas os grandes açudes permaneceram com água.
Transposição de rios é solução adotada em outros países e que, efetivamente, resolve este problema. Quanto ao agronegócio, pergunto: não temos também o direito de nos desenvolvermos, progredirmos?
Que o Supremo e o Presidente Lula, sabiamente e humanamente, mantenham o projeto.

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Paulo Floriani (244) 21/12/2007 08h35

O bispo D. Cápio é uma das únicas pessoas que desafiou, de forma radical, o povo brasileiro a pensar. Nosso povo está acostumado com o "ôba ôba" de obras megalomaníacas que não levam a nada, assim como a trtansposição do rio não vai levar a nada. Aos que falam abobrinhas contra o bispo sugiro que pesquisem mais. Os dados estão todos na internet. As provas de que o projeto é uma loucura estão à disposição. Argumentos sem fim. MAS PARECE QUE VAI PREVALECER NOVAMENTE O "OBA ÔBA" de um presidente narcisista, assim como vai prevalecer, COMO SEMPRE FOI, o voluntarismo das eternas famílias de coronéis do nordeste. Dezenas de aprojetos semelhantes a estes no mundo trouxeram um imenso prejuízo ecológico, econômico e social. Para tropeçar na mesma pedra é preciso ser pior do que burro...

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AVELAR CONCEICAO SANTOS (2) 21/12/2007 04h16

JUAZEIRO / BA

E SE ESSE RIO SECAR?QUANTAS PESSOAS IRÁ CARREGAR UM BALDE DE ÁGUA NA CABEÇA?..EU ERA FÃ DE LULA.ERA.NÃO SOU MAIS,POIS NUNCA PENSEI DE OUVIR O QUE OUVIR,ATRAVÉS DE SUA ENTREVISTA,HOJE Á TARDE.LULA,HOJE,EXERCEU UM PAPEL DE POLÍTICO DEMAGOGO,POLÍTICO QUE BRINCA COM A CONCIÊNCIA DO POVO.NÃO ADMITO ISSO.LULA,NUNCA MAIS.POIS,ESTA OBRA NÃO É PARA MATAR A CEDE DE 12 MILHÓES DE NORDESTINO,COMO ELE DISSE.ESSA OBRA É PARA FAVORECER GRANDES LATINFUNDIÁRIOS E GRANDES EMPREITEIRAS QUE PARTICIPARÃO DA CONSTRUÇÃO DA OBRA.O POBRE NÃO TERÁ ACESSO A ESTES BENEFICÍOS,POIS A ÁGUA IRÁ CUSTAR MUITO CARO.ACORDA BRASIL.

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AVELAR CONCEICAO SANTOS (2) 21/12/2007 04h04

JUAZEIRO / BA

Apesar de ser fã de Lula,não concordo com nada com que foi dito em sua entrevista,hoje á tarde.É um absurdo o que foi dito pelo presidente.Ele diz que se for para decidir entre a greve de fome do padre e os 12 milhôes de nordestino ele escolhe os 12 milhões de nordestinos.Acho que se o presidente não tem religião,deveria ao menos respeitar o bispo.Segundo,acho que este benefício,que segundo ele,irá beneficiar 12 milhões de pessoas,pode trazer danos irreversíveis para dezenas de outras pessoas que dependem do rio.Acho que deveria,primeiro,ser feita uma recuperação do rio,depois ser feito um uma avaliação bem feita sobre o impacto ambiental que esta obra irá acarretar para o meio ambiente,para,somente,depois poder se pensar em fazer tal transposição.É mais uma ingnorância do homem em busca do desenvolvimento e em detrimento de nosso querido meio ambiente.E tem mais,essa transposição não é para matar a sede do pobre,mas sim,para beneficiar os grandes latifundiários e empreiteiras,que irão arrecadar bilhões pela construção de tal obra.Quanto ao pobre,este permanecerá na mesma situação,pois a água vai ser cara devido aos custos e manutenção da obra.Se o governo quissesse mesmo acabar com a sede do pobre nordestino,teria se preocupado com outros métodos,que não a transposição,como a construção de sisternas.Mas a principal preocupação do governo é a tal da exportação e enriquecimento dos grandes produtores,e consequentemente o enriquecimento do governo,que irá arrecadar impostos

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LENITA ALBUQUERQUE (15) 21/12/2007 04h00

" O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO ". SEM QUERER FAZER ABSOLUTAMENTE NENHUMA ALUSÃO AO SENHOR QUE USOU ESTA FRASE, (QUE NÃO É DELLE. ELLE NÃO TINHA TANTA SABEDORIA PARA TAL.) MAS A FRASE FICOU CUNHADA E GRUDADA NELLE. PORÉM, NÃO DEIXA DE SER DE MUITA SABEDORIA. QUEM VIVER VERÁ. A "INDÚSTRIA DA SECA " PROSPERA ESCANDALOSAMENTE DE MANEIRA A DEIXAR PROFUNDAS, MUITO PROFUNDAS E MÁS CONSEQUÊNCIAS PARA TODOS NÓS, CATÓLICOS OU NÃO, NODESTINOS OU SULISTAS, POBRES E RICOS, BRANCOS E NEGROS. SOMOS TODOS SERES VIVOS QUE VAMOS FICAR , MAIS UMA VEZ, VERGONHOSAMENTE PARADOS, OLHANDO TANTA FALTA DE DIGNIDADE CAMPEANDO POR NOSSO PAÍS.

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Ernesto Lancia Caldas (92) 21/12/2007 02h31

Mais um desastre ecológico?
A água usada para irrigação sempre será contaminada com sais, pesticidas e herbicidas.
Principalmente as de grandes empreendimentos agropecuários.
Exemplos mais evidentes do mau uso da água estão em alguns grandes rios: O HuangHea, O rio Colorado e o Sebelli, agora estão secos antes de alcançar o oceano. Mas talvez o maior exemplo conhecido seja o caso do Mar de Aral, situado entre o Uzbequistão e Cazaquistão. Era ele a 40 anos passados o quarto maior mar interno do mundo, com mais de 66 mil quilômetros quadrado (66.0 Km²), 44 vezes maior que a cidade de São Paulo. O Estado do Rio Grande do Norte caberia com folga em sua superfície. Suas águas eram alimentadas pelos rios Damu Daria e Sir Daria. O desvio desses dois rios para projetos de irrigação realizados pelo então governo comunista soviético, secaram 90% da água que abastecia e mantinha o Aral. 27 mil Km² secaram e o leito do mar recuou mais de 70 km, transformando-se em deserto. De seu volume de água se perderam 60% e a indústria pesqueira que dava emprego a 60 mil pessoas, acabou. Sua ictiofauna e sua fauna marginal extinguiram-se na maioria de suas espécies ou foi reduzida a quase nada. Toneladas de areia, carregadas de sal e pesticidas usados nas plantações de algodão, são carregadas pelos ventos e atingem uma área de 300 Km² no entorno do antigo mar, aumentando na população circundante, os índices de câncer e doenças pulmonares. Como a água potável é escassa, a população é obrigada a utilizar-se da água dos dois referidos rios, cada vez mais poluídos com agrotóxicos e com salinidade crescente. Sem saneamento básico, o esgoto domestico e industrial é lançado de volta nos rios e canais, transformando o impacto ambiental em verdadeiro desastre ecológico. Dados extraído da Wikipédia.
Não quero combater e nem defender a Transposição do Velho Chico, não é de minha alçada. Apenas descrevo aqui o que acontece com projetos feitos às pressas apenas motivados pelo ego.

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Clélia Eugênia Eugênia Sousa Lima (1) 21/12/2007 02h03

Precisamos aprender a enchegar os benefícios, porque a alteração da natureza gera sim prejuizos.
"O Brasil precisa socorrer milhões de nordestinos, plantações e animais, que morrem de sede por falta d'água. Será que a vida deste milhões de conterrâneos nossos, valem menos que a atitude e opinião de um bispo? E se uma parte deste pequeno volume desviado, for usado para irrigação e pelo agronegócio? Dará milhares de empregos e qualidade de vida a grande parte da população necessitada."
Sou brasileira, Bahiana, da cidade de Ibicaraí, peto do Litoral. Esta semana em minha cidade teve enchente, onde aconnteceu inundações, mortes, perdas de casas e etc. Hoje o rio voltou ao seu normal. Pergunta-se para foi tanta agua?????????.
Por experiência em nossa região tem muitas cacimbas, cisternas minadores e quanto mais se tira agua mas a natureza produz. Alguem tem uma explicação para isto?
Não vejo problema nenhum doar água para quem tem sede. Bahia , Sergipe e Alagoas deverão se sentirem orgulhosos pelo benefício que está sendo feito com os estados: Paraíba, Ceará e R.G. Norte. Pernambuco. Queridos estados receptores deste benefício, façam bom proveito desta agua.
Farei uma 'greve" economizando agua ( abrindo menos as torneiras o chuveiro.. por onde passo para economizar agua para voces.
Sugestão para o Bispo: faça greve para a cabar com o tráfico de drogas; para os traficantes acabarem com as drogas.
Parabens Lula, presidente por está do lado do povo.

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Carlos Antonio Oliveira (18) 21/12/2007 01h37

Leitores do sul do país, antes de mais nada quero dizer que sou alagoano de Penedo com nuito orgulho, nasci e me criei na margem esquerda do rio a 40 km da foz. Nessa cidade há um mirante ao lado da prefeitura (local visitado por quem faz turismo pela rodovia litoranea Penedo-Maceio) com vista para o oeste onde se vê o rio serpenteando formando ilhas e singrando por tres imensos canais entre as ilhas. São aproximadamente quatro quilometros de uma margem a outra (do outro lado é Sergipe). Por isso não consigo ficar neutro diante dessa mentira de que o rio corre risco. Só se for daqui a 1000 anos e olhe lá.
- Outra coisa, houve mais de 40 audiencias publicas nas cidades ribeirinhas. Essa estoria de falta de discursão é mais uma balela dessa oposição desesperada.
- Tem mais, dizem que tudo isso é birra da Igreja Catolica (o bispo seria testa de ferro) porque o governo (que é laico) sabiamente retirou de ONGs controlada por essa igreja a condução e o dinheiro para construção de milhares de cisternas. Eles querem manipular tudo, desde o aborto, a camisinha, o ensino público, até a construção de poços e impedir uma obra tão importante.
Que Deus tenha piedade desses falsos profetas.

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Sergio Menezes (13) 21/12/2007 01h17

voltando aos interesses políticos e econômicos que rondam o projeto de TRF, também faço críticas ao governo (gestão anterior) do meu estado, Pernambuco. O mesmo fez chantagem e barganhou para que a transposição passasse pelas suas terras. Advertia que Pernambuco não seria apenas um mero lugar de passagem para levar água para os outros estados e que se não fossem incluídas algumas compensações, o mesmo não facilitaria a construção dos canais. Essa foi a postura do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que se dizendo defensor dos interesses de Pernambuco, determinou tais condições. Depois de muitas negociações com o então ministro Ciro Gomes, as reinvidicações do estado foram atendidas(entre elas a construção do canal Leste) e a obra acabou sendo iniciada. Então, todos querem defender seus interesses, Bahia, Sergipe e Alagoas não puderam pressionar o governo nesse sentido, pois a água seria retirada das margens do rio em Pernambuco e por suas terras passariam até chegar nos outros destinos. Poucos pensam nas mulheres e crianças que perdem grande parde do seu dia em busca de água, carregando latas nas cabeças e compromentendo suas colunas. Não se interessam pela miséria que a falta de oportunidade provoca, pois não há meios de criação de empregos em uma região devastada pela estiágem. A região de Petrolina é um exemplo de como a irrigação pode trazer melhorias a população.Por que não permitir que o mesmo aconteça, em proporções razoáveis, nos outros estados nordestinos?Egoísmo?

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luiz guilherme (84) 21/12/2007 01h10

É isso aí Presidente!!!minha cabritinha também morreu de sede, ora. To com o Sr., mas posso fazer um pedido....engrossa a voz também com esse Indio Boliviano...por favor.

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Vicente Barbosa (1) 21/12/2007 01h06

FORTALEZA / CE

Meu povo, o Velho Chico será, mais que nunca, o rio da integração nacional quando um braço seu chegar aos recantos mais áridos do Nordeste. Essa obra deveria unir o país através do São Francisco e não divídí-lo.

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Sergio Menezes (13) 21/12/2007 00h59

Ainda sobre o projeto da TRF, menciono o fato dos mineiros que depredam o rio desde a sua nascente, destruindo as suas matas ciliares e poluíndo-o com seus esgotos urbanos grande extensão do leito, também serem contra, pois vão ganhar quase nada com o projeto. O interesse econômico é muito grande, o político também, poucos pensam nas necessidades das pessoes que vivem com dificuldades na região. As cisternas não podem ser solução para a seca, pois ficaria impossível tanto carro-pipa abastecer todas elas e até nas cidades. Hoje, o governo já construiu em torno de 250 mil cisternas, com capacidade de armazenar mais de 10.500 litros. É um paliativo, principalmente nas áreas rurais e mais afastadas e em épocas de seca, pois tais cisternas são construídas justamente junto as casas para poderem captar água da chuva vinda dos telhados. Quem passa pelas estradas do interior do Nordeste pode muito bem observar. Além do mais, os carros-pipas não seriam necessários todas as semanas, e sim, uma vez a cada dois ou três meses. Um ponto positivo para o governo, que apesar de não ter cumprido ainda a meta de 1 milhão de cisternas, algo fez e continua a fazer pelos pobres habitantes do semi-árido. Mas e nas áreas urbanas? Cisternas não seriam convenientes. Nem haveria espaço, nem transporte suficiente para atender a todos. Ainda pergunto, como o nordestino sobreviveria? Que meio de subsistência teria? Água de cisterna é para as necessidades básicas do dia a dia e não solução para o problema.

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Pedro Augusto Pontes (5) 21/12/2007 00h56

FORTALEZA / CE

Completando meu comentário anterior, sugiro aos incrédulos acessar o bloco "perguntas e respostas" em http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/ para conhecer o volume de água a ser retirado do rio São Francisco e o real impacto ambiental da transposição. As pessoas falam nisso com paixão, sem conhecer nenhum detalhe técnico... Exemplo de pergunta: "É verdade que o Rio São Francisco vai ser desviado?". Resposta: "Absolutamente não. (...) O Velho Chico vai continuar no mesmo curso que sempre teve. Só uma pequena parte do seu volume - ou seja, apenas 1% da água que ele joga no mar - vai ser captada para garantir o consumo humano e animal na região do semi-árido nordestino, onde vivem 12 milhões de pessoas. Não haverá nenhum problema ambiental para o São Francisco (...)".

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