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Transposição do rio São Francisco
Bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio faz greve de fome contra o projeto do governo de transposição de parte das águas do rio São Francisco.
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NÓS SOMOS É UM POVO PRA LÁ DE RICO SÔ.
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Estas suas informações deveriam ser divulgadas pela Folha de São Paulo, para permitir o nivelamento de conhecimento dos demais participantes melhorar o nível de discussão deste fórum.
Mais importante que a pequena vazão que será desviada à transposição, é o fato _e este ninguém comenta_ é que estas águas serão captadas a jusante e não a montante de Sobradinho, desqualificando, sem querer também polemizar, as preocupações postadas nos comentários do Dilermando.
Sds,
Pascoal Rabelo
Salvador - BA
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Entendo que o texto busca formar todo um arcabouço no sentido de fincar bandeira. O texto deveria colocar os beneficios a mais de 12 milhões de nordestinos tirando-os da industria da seca da qual tantos políticos têm tirado proveito.
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1)A vazão mínima registrada na foz do São Francisco, após todas as captações em seu curso, até hoje, se não me engano, foi de 1 400 m3/s.
2)A captação da transposição será a jusante de Sobradinho, retirando, portanto, as águas que passam pelas turbinas, e não pelo vertedouro.
Abraço, Carlos Ferreira.
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Toda vez que a igreja ou um dos seus membros no Brasil dá sua opinião, la vem os comentários sobre pedofilia que não é previlégio de ninguém, tem em todos os lugares inclusive nos lares e só prestar atenção no noticiário.
A transposição pode ser boa tem que ser feita com muito cuidado e não beneficiar os de sempre cobrando muito além do valor.
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Eu quero ver, Sr. bispo se daqui a uns dois anos, com essa parte das obras concluídas, trazendo água para 12 milhões de pessoas, gerando empregos através da agro-indústria e acontecendo a tão sonhada fixação do nordestino em local de origem, se o Sr. terá a hombridade de reconhecer de público, que estava errado em suas insensatas atitudes e declarações, muito embora eu ainda ache que o Sr. está a serviço de pessoas que não querem o desenvolvimento dessa região.
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- Quando, quanto e quais os estados poluidores, que já receberam verba do governo federal para iniciarem as obras de revitalização do Rio São Francisco? Qual o estágio que se encontram estas obras? De quem é a culpa se estão atrasadas?
- Quantos e como vivem os nordestinos que dependem desta água? Qual a culpa e porque punir estes pobres e miseráveis retirantes, se a atual poluição do Rio não corta os estados que serão beneficiados?
- Indicar quais os rios temporários que serão irrigados, suas extensões, as regiões que serão beneficiadas.
Enfim, acabar o com o folclore, o sensacionalismo barato e a mentira do padre e dos artistas globais, mostrando através de infográficos, que o ponto onde será feita a "tomada de água" para transposição, é muito próximo ao litoral, portanto, bem próximo do descarte das águas ao mar, sem prejuízo algum às regiões e estados a jusante deste ponto.
O que lamento, profundamente, é que as discussões são sempre políticas e individualistas e nunca técnicas.
Sds,
Pascoal Rabelo
Salvador - BA
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Entenda o percentual de água a ser retirada na transposição.
Para se ter uma idéia dessa problemática, a Represa de Sobradinho verteu em 1997, voltou a verter em 2004 e recentemente em 2007. Nesses treze anos, a bacia do rio passou por secas sucessivas, culminando, em 2001, com a mais séria crise energética da nossa história, "o apagão". Isso representa um desperdício de dinheiro público, uma vez que a obra ficará 60% do tempo subutilizada.
Ressalte-se que o período de chuvas que vai de novembro a maio nas bacias hidrográficas do nordeste, coincide com o mesmo período de chuvas no médio e alto Rio São Francisco. Isto quer dizer que no momento em que forem bombeados os 127 m³/s para os açudes das bacias receptoras eles também estarão cheios. As bombas deverão ser desligadas, mesmo que a barragem de Sobradinho tenha atingido 94% de seu volume útil.
Portanto, estando os açudes cheios, e possivelmente vertendo, não terão espaço de volume útil para receber as águas da transposição. Todo o excesso de água do São Francisco e das bacias receptoras vai ser jogado impreterivelmente no mar.
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Consta, SBPC (2005) que o Rio São Francisco tem uma vazão alocável (aquela permitida para usos consuntivos), determinada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, de cerca de 360 m³/s, dos quais 335 m³/s já foram outorgados (desses, efetivamente, só estão sendo utilizados 91 m³/s), ou seja, já há o direito adquirido de uso da maior parte desse volume, restando portanto, um saldo de apenas 25 m³/s para o atendimento a um projeto que irá demandar uma vazão mínima de 26 m³/s, média de 63 m³/s e máxima de 127 m³/s. Considerando a vazão efetiva de uso atual de 91 m³/s, os 269 m³/s já com direito de outorga assegurados, a retirada de uma vazão média de 63 m³/s e de 127 m³/s previstas no projeto significa 23,4% e 47,2%, respectivamente, dos 269 m³/s já outorgados. Significa dizer que o governo será obrigado a cassar as licenças de outorga já concedidas em detrimento dos volumes a serem liberados para o projeto.
Na outorga da ANA, o volume bombeado pode chegar a 127 m³/s apenas quando o reservatório de Sobradinho estiver acima do normal, o que, segundo estudos, acontece em 40% do tempo. Segundo os hidrólogos da SBPC (2005), essa aproximação volumétrica só será possível em 40% dos anos, pois a tendência da Represa de Sobradinho, desde a época de sua construção, é de encher quatro vezes a cada 10 anos.
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A Água do São Francisco, dádiva divina, também é para que todos que dela necessitem, tenham vida.
São Francisco de Assis, com certeza, cantaria: Onde houver sede, que se ofereça água.
Realizada a transposição das águas, assistiremos a um Nordeste brasileiro verdejante e exuberante. Aquelas imagens das paisagens ressecadas, de famílias desoladas e famintas, das plantações e dos animais de criação mortos, passaremos a ver a alegria e a felicidade das famílias com suas novas vidas de fartura. Milhões de nordestinos retornarão as suas origens, já com alguma formação cultural mais abrangente, experiência e conhecimento, e então farão do Nordeste uma nova região de prosperidade em todos os sentidos.
A tão sonhada e esperada transposição das águas do Velho Chico, está como uma esperança de nova vida para o nordestino, assim como foi a abertura do Mar Vermelho por Moisés para a passagem dos Judeus para a terra prometida.
Feliz Natal e Ano Novo.
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Qual sera a alternativa que ele tem para a solucao daquela regiao?
Conheco o Nordeste, e sei que existem problemas muito maiores que esse, inclusive familias que vendem seus filhos para sobreviver. A igreja nao esta preocupada com isso? Alem da sede e fome?
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