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13/12/2007 - 10h28

Teste aponta escolha certa de vinho para festas de fim de ano

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da Folha Online

A Pro Teste (associação de defesa do consumidor) apresentou nesta semana a avaliação de vinhos brancos finos secos, de até R$ 36, produzidos pelo Cone Sul. A conclusão é que há boas opções de compra para as festas de fim de ano por menos de R$ 20, mas os brasileiros não estão entre os melhores.

Ayrton Vignola/Folha Imagem
Pro Teste também analisou vinhos argentinos e chilenos; bebidas nacionais estão em baixa
Pro Teste também analisou vinhos argentinos e chilenos; bebidas nacionais estão em baixa

Foram testados oito vinhos brasileiros, oito argentinos e outros oito chilenos, facilmente encontrados em supermercados. Os produtos testados foram muito bem nas análises laboratoriais, exceto o Casillero del Diablo, que apresentou mais açúcar do que deveria.

Nessa medição da quantidade de açúcar --feita para certificar se todos os vinhos são mesmo secos, ou seja, se trazem menos de 5g de açúcar por litro--, o Casillero del Diablo apresentou 6,3g/l de açúcar. Ele deveria, portanto, estar classificado como meio-seco ou demi-sec.

Foram feitos ainda dois tipos de degustação: um, por um painel de consumidores leigos, e outro, por sommeliers. Dez vinhos foram considerados no mínimo bons pelos sommeliers. O melhor do teste foi o chileno Santa Alicia (R$ 13,90 a R$ 19,19 a garrafa). A escolha certa, porém, é o argentino Angaro (R$ 12,60 a R$ 18,89).

O teste também avaliou os rótulos dos produtos, os teores alcoólico e de acidez, a quantidade de conservantes e a fermentação maloláctica. Para a Pro Teste, as garrafas de vinho precisam trazer obrigatoriamente mais informações sobre o produto. Por isso, está reivindicando ao Ministério da Agricultura uma revisão da legislação, para que os rótulos passem a indicar o número e o nome dos aditivos presentes, um número de serviço de atendimento ao consumidor, modo de conservação e data de engarrafamento.

Os vinhos avaliados foram Alfredo Roca, Angaro, Aurora, Casa Perini, Casillero del Diablo, Clos des Nobles, Don Luis, Graffigna, Duetto, Finca Flichman, Forestier, Fortaleza do Seival, Gato Negro, Graffigna, Latitud 33º, Leon de Tarapacá, Lovara, Norton, Salton Volpi, Santa Alicia, Santa Carolina, Santa Helena, Santa Julia, Sunrise e Viñas de Barrancas.

Para a pesquisa de preços de vinhos brancos, a Pro Teste visitou 246 estabelecimentos, entre adegas, importadoras, supermercados e hipermercados. Entre os 726 valores levantados, os produtos brasileiros foram, em geral, os mais baratos e os chilenos, os mais caros. A diferença entre o menor e o maior preço para um mesmo vinho chegou a 67% (para o Aurora e o Gato Negro) e 62% (para o Santa Carolina).

Guia de vinhos

Já está no mercado a nova edição do "Guia de Vinhos Larousse" (Editora Larousse, R$ 29,90). Nesta versão, o sommelier do restaurante Fasano Manoel Beato incluiu cerca de 800 vinhos novos. A publicação reúne informações sobre vinhos de todas as nacionalidades, disponíveis no mercado brasileiro, e com preços para todos os bolsos.

Beato entrevistou produtores e provou todos os vinhos que foram incluídos no guia e atribuiu a cada um deles uma nota, de acordo um sistema de avaliação que ele mesmo criou. No guia, só foram listados os que tiveram as melhores notas.

O livro explica como os vinhos são produzidos, quais são as principais uvas, o que diz o rótulo, como abrir adequadamente uma garrafa, como guardar os vinhos em casa e em que copos e a que temperatura servir cada tipo. Além disso, Beato ensina a harmonizar as bebidas com iguarias tipicamente brasileiras, apresenta um glossário de termos de vinhos e um quadro de safras e dá dicas de sites para consultas enológicas.

A primeira edição da obra foi lançada no ano passado e vendeu cerca de 50 mil exemplares. Nesta nova edição, Beato incluiu cerca de 800 novos vinhos.

 

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