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28/12/2006
-
11h38
da Folha Online
O Secretário da Segurança Pública do Rio, Roberto Precioso, disse que a série de ataques criminosos ocorrida entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira pode ter sido motivada por possíveis mudanças na política da administração penitenciária a partir de 2007, com a mudança de governo. A onda de violência deixou 16 pessoas mortas, entre elas sete ocupantes de um ônibus que foi incendiado e cinco supostos criminosos.
Para o secretário, os presos temem um regime disciplinar mais rígido e tentam pressionar o governo a negociar concessões e privilégios, segundo afirmou em entrevista à rádio CBN.
Segundo Precioso, a ação criminosa já era monitorada pelo setor de inteligência e, com os ataques, lideranças do crime organizado foram isoladas. Ele disse que apesar do resultado "trágico", a polícia conseguiu "evitar o pior". Para reprimir a violência, a polícia passou a realizar operações em diferentes pontos, entre eles em dez favelas.
Outra possibilidade para os atentados seria o descontentamento contra ações de milícias em morros da cidade. No dia 12 de dezembro, reportagem publicada pela Folha mostrou que milícias formadas por policiais, ex-policiais, bombeiros, agentes penitenciários e militares já expulsaram traficantes de comunidades e ocuparam favelas.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o crime organizado
Leia o que já foi publicado sobre ataques contra a polícia
Secretário atribui ataques no Rio a possíveis mudanças no setor penitenciário
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O Secretário da Segurança Pública do Rio, Roberto Precioso, disse que a série de ataques criminosos ocorrida entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira pode ter sido motivada por possíveis mudanças na política da administração penitenciária a partir de 2007, com a mudança de governo. A onda de violência deixou 16 pessoas mortas, entre elas sete ocupantes de um ônibus que foi incendiado e cinco supostos criminosos.
Para o secretário, os presos temem um regime disciplinar mais rígido e tentam pressionar o governo a negociar concessões e privilégios, segundo afirmou em entrevista à rádio CBN.
Segundo Precioso, a ação criminosa já era monitorada pelo setor de inteligência e, com os ataques, lideranças do crime organizado foram isoladas. Ele disse que apesar do resultado "trágico", a polícia conseguiu "evitar o pior". Para reprimir a violência, a polícia passou a realizar operações em diferentes pontos, entre eles em dez favelas.
Outra possibilidade para os atentados seria o descontentamento contra ações de milícias em morros da cidade. No dia 12 de dezembro, reportagem publicada pela Folha mostrou que milícias formadas por policiais, ex-policiais, bombeiros, agentes penitenciários e militares já expulsaram traficantes de comunidades e ocuparam favelas.
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