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26/05/2003
-
20h10
O produtor musical Almir Chediak, 52, assassinado a tiros no Rio, pode ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), de acordo com a Polícia Civil. O crime, porém, ainda é investigado.
O assassinato ocorreu na noite deste domingo em Petrópolis, região serrana do Estado. O produtor foi morto com quatro tiros, sendo três na cabeça. O corpo de Chediak deve ser enterrado às 14h desta terça-feira no cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju (zona norte).
De acordo com a polícia, Chediak e a namorada, Sanny da Costa Alves, 34, foram rendidos na casa do produtor, no bairro de Araras, por dois homens encapuzados. Depois de a dupla roubar equipamentos da casa, o casal foi amarrado, sequestrado e colocado no carro do produtor.
Segundo a namorada, eles foram levados pelos criminosos até a estrada do Rocio, na descida da serra de Petrópolis. No local, o grupo ordenou que Chediak saísse do carro. A namorada teria ficado no veículo e ouvido os tiros disparados contra a vítima.
Libertada
A namorada do produtor disse que o casal não ofereceu resistência aos criminosos. Alves disse também que foi libertada e abandonada na estrada. Ela foi ouvida hoje no 106º Distrito Policial (Itaipava).
Uma das hipóteses trabalhadas pela polícia é a de que Chediak tenha reconhecido um dos assaltantes --até então, encapuzados.
O corpo do produtor foi encontrado e identificado na manhã de hoje. Segundo policiais da 106ª DP (Itaipava), o corpo estava na estrada, perto do acostamento. O carro de Chediak foi encontrado no bairro Alto Independência, uma das regiões mais violentas do município.
Música
Almir Chediak é autor de dois livros destinados aos estudantes e aos profissionais de música: "Dicionário de Acordes Cifrados" e "Harmonia & Improvisação".
Ele recebeu, com o primeiro, o apoio imediato de músicos, escolas e professores de todo o Brasil, dando início, assim, ao processo de padronização das cifras no país.
"Harmonia & Improvisação" também teve uma ótima acolhida e hoje figura nas estantes de grande parte dos músicos brasileiros. Com a publicação desses dois livros ele criou a Lumiar Editora, responsável, atualmente, pela maior contribuição à bibliografia musical do país.
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Para polícia do Rio, Chediak pode ter sido vítima de latrocínio
da Folha OnlineO produtor musical Almir Chediak, 52, assassinado a tiros no Rio, pode ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), de acordo com a Polícia Civil. O crime, porém, ainda é investigado.
Reprodução |
Produtor Almir Chediak, em foto de seu site, o Lumiar |
De acordo com a polícia, Chediak e a namorada, Sanny da Costa Alves, 34, foram rendidos na casa do produtor, no bairro de Araras, por dois homens encapuzados. Depois de a dupla roubar equipamentos da casa, o casal foi amarrado, sequestrado e colocado no carro do produtor.
Segundo a namorada, eles foram levados pelos criminosos até a estrada do Rocio, na descida da serra de Petrópolis. No local, o grupo ordenou que Chediak saísse do carro. A namorada teria ficado no veículo e ouvido os tiros disparados contra a vítima.
Libertada
A namorada do produtor disse que o casal não ofereceu resistência aos criminosos. Alves disse também que foi libertada e abandonada na estrada. Ela foi ouvida hoje no 106º Distrito Policial (Itaipava).
Uma das hipóteses trabalhadas pela polícia é a de que Chediak tenha reconhecido um dos assaltantes --até então, encapuzados.
O corpo do produtor foi encontrado e identificado na manhã de hoje. Segundo policiais da 106ª DP (Itaipava), o corpo estava na estrada, perto do acostamento. O carro de Chediak foi encontrado no bairro Alto Independência, uma das regiões mais violentas do município.
Música
Almir Chediak é autor de dois livros destinados aos estudantes e aos profissionais de música: "Dicionário de Acordes Cifrados" e "Harmonia & Improvisação".
Ele recebeu, com o primeiro, o apoio imediato de músicos, escolas e professores de todo o Brasil, dando início, assim, ao processo de padronização das cifras no país.
"Harmonia & Improvisação" também teve uma ótima acolhida e hoje figura nas estantes de grande parte dos músicos brasileiros. Com a publicação desses dois livros ele criou a Lumiar Editora, responsável, atualmente, pela maior contribuição à bibliografia musical do país.
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