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24/05/2007
-
15h08
da Folha Online
A agência de classificação de risco Moody's avisou nesta quinta-feira que colocou sob revisão o "rating" soberano do Brasil, com o objetivo de avaliar a extensão das consequências da melhora do "aspecto macroeconômico, externo e fiscal" do país. O comunicado ao mercado da agência, no entanto, não detalha prazos sobre a conclusão do processo de revisão nem quando será anunciada.
A revisão da Moody´s deve igualar o "rating" dessa agência ao nível em que o Brasil já foi colocado pelas agências Fitch e Standard & Poor´s e aproximar a classificação do país para a categoria das economias do tipo grau de investimento ("investment grade").
Países enquadrados nessa categoria das agências de risco são considerados como mais seguros para investir, porque têm menor risco de calote em seus compromissos financeiros.
Segundo a agência, a mudança nas condições econômicas brasileiras "pode levar a uma melhora sustentável do perfil geral da dívida pública que pode reduzir os riscos de crédito no médio prazo". A agência detalha que vai revisar os "ratings" (nota de risco de crédito) soberano e dos títulos da dívida externa e doméstica do Brasil.
À semelhança das demais agências, a Moody's ressaltou que a vulnerabilidade externa do Brasil teve "uma redução significativa" mas que a melhora dos indicadores de dívida foi menos impressiva.
A revisão da Moody's já era amplamente esperada pelo mercado. Na semana passada, a Standard & Poor's elevou o "rating" soberano do Brasil de "BB" para "BB+". O panorama permaneceu "positivo", o que indica que a agência considera haver maiores chances de que a próxima alteração no rating seja um novo "upgrade" --o próximo degrau do país é o grau de investimento ("investiment grade"). Uma semana antes, a Fitch já havia elevado o "rating" soberano do Brasil.
Pela Fitch, há maior probabilidade de que o país permaneça com seu atual "rating" pelos próximos dois anos, enquanto a Standard & Poor's chegou a admitir que havia chances superiores a 50% de que um novo "upgrade" ocorresse somente em 2008.
A melhora do "rating" de um país pode atrair mais recursos externos. O próprio governo já admitiu que é "inevitável" uma valorização do real à medida que o país se aproxima do grau de investimento.
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Moody's deve aproximar Brasil de grau de investimento
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A revisão da Moody´s deve igualar o "rating" dessa agência ao nível em que o Brasil já foi colocado pelas agências Fitch e Standard & Poor´s e aproximar a classificação do país para a categoria das economias do tipo grau de investimento ("investment grade").
Países enquadrados nessa categoria das agências de risco são considerados como mais seguros para investir, porque têm menor risco de calote em seus compromissos financeiros.
Segundo a agência, a mudança nas condições econômicas brasileiras "pode levar a uma melhora sustentável do perfil geral da dívida pública que pode reduzir os riscos de crédito no médio prazo". A agência detalha que vai revisar os "ratings" (nota de risco de crédito) soberano e dos títulos da dívida externa e doméstica do Brasil.
À semelhança das demais agências, a Moody's ressaltou que a vulnerabilidade externa do Brasil teve "uma redução significativa" mas que a melhora dos indicadores de dívida foi menos impressiva.
A revisão da Moody's já era amplamente esperada pelo mercado. Na semana passada, a Standard & Poor's elevou o "rating" soberano do Brasil de "BB" para "BB+". O panorama permaneceu "positivo", o que indica que a agência considera haver maiores chances de que a próxima alteração no rating seja um novo "upgrade" --o próximo degrau do país é o grau de investimento ("investiment grade"). Uma semana antes, a Fitch já havia elevado o "rating" soberano do Brasil.
Pela Fitch, há maior probabilidade de que o país permaneça com seu atual "rating" pelos próximos dois anos, enquanto a Standard & Poor's chegou a admitir que havia chances superiores a 50% de que um novo "upgrade" ocorresse somente em 2008.
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