Médicos
não apontam problemas
da Folha Online
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Cicatrização
de piercing no mamilo demora devido à pouca quantidade
de vasos sanguíneos na região |
Os médicos consultados pelo Equilíbrio
Online não condenam a prática do piercing.
Segundo os especialistas,
se o profissional for habilitado e todas suas recomendações e cuidados
forem seguidos à risca, não há maiores problemas.
O fato é que
o próprio organismo
trabalha para se proteger após a colocação da jóia: as paredes do
buraco cicatrizam e criam uma nova pele (epitelizam), um pouco mais
frágil e mole que a normal, mas capaz de proteger perfeitamente o
organismo de infecções. Algumas pessoas são hipersensíveis a metais,
mas isso é minimizado pelas jóias em aço cirúrgico.
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Colocar
jóias em órgãos sexuais requer cuidados
de higiêne redobrados |
Em certos
locais, os procedimentos de limpeza durante a cicatrização devem ser
feitos ainda com mais cuidado. É o caso dos piercings nos órgãos genitais
e nos mamilos. No pênis ou na vagina, a ordem é que a atenção seja
redobrada.
A vagina, por exemplo, é um local mais difícil de ser limpo adequadamente,
que fica abafado e que tem um maior número de bactérias. A presença
de umidade na região pode provocar maceração e consequente perda de
tecidos e de sensibilidade.
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O
piercing na vagina depende de muita atenção, pois
além de muito sensível a região é
propícia ao desenvolvimento de infecções |
A dificuldade
e riscos aumentam no caso do clitóris, região muito sensível e isolada.
O piercer deve ter muita atenção na hora de furar o local, para não
acertar nenhuma terminação nervosa. Em alguns casos, dependendo da
formação do órgão, o piercer opta por não fazê-lo.
Nos mamilos, o problema é a pouca presença de vasos, o que dificulta
a cicatrização. Já na boca, a umidade não é problema, diferentemente
do que se pode pensar. Um furo feito na língua, por exemplo, vai ter
o risco de infecções diminuído pela proteção natural contra germes
proporcionada pela saliva.
Por outro lado, bater o piercing entre os dentes pode causar danos
ao esmalte e até gengivites.
(RC
e RD)
Fontes: Luiz
Carlos Garcia, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
e professor titular da cadeira de cirurgia plástica da Universidade
de Caxias do Sul; Marcos Desidero Ricci, médico ginecologista do Hospital
das Clínicas (São Paulo);
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