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ONU não obtém acordo para declarar ilegítimas eleições no Zimbábue
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da France Presse, em Nova York
O Conselho de Segurança da ONU não alcançou, nesta sexta-feira, um acordo para declarar ilegítimo o segundo turno presidencial no Zimbábue, diante da oposição da África do Sul, motivo pelo qual os Estados Unidos advertiram que consideram impor sanções a Harare unilateralmente.
Após novas e longas discussões no Conselho, seu presidente, o embaixador americano no órgão, Zalmay Khalilzad, disse à imprensa que os 15 membros consideraram que "não foram atingidas as condições de uma eleição livre e eqüitativa", no segundo turno da votação presidencial no Zimbábue.
No entanto, por intervenção do embaixador da África do Sul, Dumisani Kumalo, cujo país tenta mediar a crise política no Zimbábue, os 15 países-membros não conseguiram aprovar um projeto de declaração muito mais duro, redigido pelo Reino Unido e que pretendia afirmar que "os resultados da eleição de 27 de junho não terão credibilidade, nem legitimidade".
Kumalo afirmou que os resultados do primeiro turno, realizado no dia 29 de março, deveriam ser respeitados.
O Movimento pela Mudança Democrática (oposição) saiu vencedor do primeiro turno das legislativas. Além disso, seu líder, Morgan Tsvangirai, superou o atual presidente, Robert Mugabe, em número de votos no pleito presidencial.
A aprovação do texto redigido pelo Reino Unido precisava do voto unânime dos 15 membros do Conselho. Kumalo justificou sua posição dizendo que "a certificação de uma eleição não é de competência do Conselho de Segurança".
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