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14/06/2004
-
07h17
À beira do Reno, Stein am Rhein, cidade com 3.000 habitantes cujo padroeiro é o unânime são Jorge, serve de ponto de partida para um passeio de bicicleta que pode ser feito até por quem não pedala há algum tempo.
É verdade que ninguém esquece como se anda de bicicleta, mas, antes de sair pedalando Suíça afora, é bom treinar um pouquinho. E Stein am Rhein permite que o ciclista de ocasião se exercite à vontade pelas ruas tranqüilas antes de encarar a trilha de 20 quilômetros que leva a Schaffhausen.
O trajeto com a alcunha "Rota das Quedas do Reno" percorre um pedaço do trajeto número 2 e pode levar de uma a três horas, de acordo com o fôlego ou a pressa do ciclista. A não ser que esteja em cima das 18h, horário de devolução da bicicleta em Schaffhausen, não vale a pena correr pelo caminho, que coleciona paisagens.
Os guias de bicicleta suíços classificam o passeio como fácil, para toda a família e sem ladeiras. Mas atenção: esses guias são suíços. E por lá a bicicleta é meio de transporte do dia-a-dia. Quem não pedala com tanta fluência pode achar que umas certas subidas do percurso são, de certa forma, ladeiras. Mas elas não devem impedir o passeio, que vale cada gota de suor e ameaça de cãimbra.
O percurso começa na estação de trem. De lá, o turista atravessa Stein am Rhein e ruma em direção ao rio. A rota inicia bem à margem dele.
Parar e se espichar na grama vai muito bem. Fazer alongamentos então, melhor ainda. Logo depois, a rota se encontra com a rodovia. Geralmente, quando segue por estradas, a ciclovia tem uma pista separada. Nesses momentos é bom ficar ligado às tais placas vermelhas que indicam o caminho. Às vezes, a pista dos ciclistas pode estar um pouco escondida.
O trajeto segue, então, para dentro de uma minúscula cidade que parece cenográfica.
Menos de 20 casas cercadas de gramados aparados espalham-se por menos de dez quadras. Famílias cortam a grama. E nem ligam quando os ciclistas passam. Ao todo a rota cruza três pequenas cidades: Hemishofen, Gailigen e Büsingen. Todas parecidas.
O próximo trecho é o ponto alto do itinerário: por estar muito próxima à Alemanha, a rota corta um pequeno trecho de Floresta Negra. Bosques com pinheiros alternam-se a campos, que, nesta época do ano, a primavera, estão salpicados de flores amarelas.
A chegada a Schaffhausen é um alívio. Logo ao passar a entrada da cidade, o ciclista avista o parque que cerca o rio Reno. No local, bebedouros e bancos à beira do rio parecem recém-caídos do céu. Dali à estação da cidade, onde a bicicleta deve ser devolvida, leva-se pouco tempo. Para economizar alguns francos suíços, sacie a sede nos bebedouros à beira do rio: a água é potável e confiável. Na estação, uma garrafa pequena de água custa 3,40 francos suíços (R$ 8,50).
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À beira do Reno, Floresta Negra alivia todo o suor do pedalar
da enviada especial da Folha de S.Paulo à SuíçaÀ beira do Reno, Stein am Rhein, cidade com 3.000 habitantes cujo padroeiro é o unânime são Jorge, serve de ponto de partida para um passeio de bicicleta que pode ser feito até por quem não pedala há algum tempo.
É verdade que ninguém esquece como se anda de bicicleta, mas, antes de sair pedalando Suíça afora, é bom treinar um pouquinho. E Stein am Rhein permite que o ciclista de ocasião se exercite à vontade pelas ruas tranqüilas antes de encarar a trilha de 20 quilômetros que leva a Schaffhausen.
O trajeto com a alcunha "Rota das Quedas do Reno" percorre um pedaço do trajeto número 2 e pode levar de uma a três horas, de acordo com o fôlego ou a pressa do ciclista. A não ser que esteja em cima das 18h, horário de devolução da bicicleta em Schaffhausen, não vale a pena correr pelo caminho, que coleciona paisagens.
Os guias de bicicleta suíços classificam o passeio como fácil, para toda a família e sem ladeiras. Mas atenção: esses guias são suíços. E por lá a bicicleta é meio de transporte do dia-a-dia. Quem não pedala com tanta fluência pode achar que umas certas subidas do percurso são, de certa forma, ladeiras. Mas elas não devem impedir o passeio, que vale cada gota de suor e ameaça de cãimbra.
O percurso começa na estação de trem. De lá, o turista atravessa Stein am Rhein e ruma em direção ao rio. A rota inicia bem à margem dele.
Parar e se espichar na grama vai muito bem. Fazer alongamentos então, melhor ainda. Logo depois, a rota se encontra com a rodovia. Geralmente, quando segue por estradas, a ciclovia tem uma pista separada. Nesses momentos é bom ficar ligado às tais placas vermelhas que indicam o caminho. Às vezes, a pista dos ciclistas pode estar um pouco escondida.
O trajeto segue, então, para dentro de uma minúscula cidade que parece cenográfica.
Menos de 20 casas cercadas de gramados aparados espalham-se por menos de dez quadras. Famílias cortam a grama. E nem ligam quando os ciclistas passam. Ao todo a rota cruza três pequenas cidades: Hemishofen, Gailigen e Büsingen. Todas parecidas.
O próximo trecho é o ponto alto do itinerário: por estar muito próxima à Alemanha, a rota corta um pequeno trecho de Floresta Negra. Bosques com pinheiros alternam-se a campos, que, nesta época do ano, a primavera, estão salpicados de flores amarelas.
A chegada a Schaffhausen é um alívio. Logo ao passar a entrada da cidade, o ciclista avista o parque que cerca o rio Reno. No local, bebedouros e bancos à beira do rio parecem recém-caídos do céu. Dali à estação da cidade, onde a bicicleta deve ser devolvida, leva-se pouco tempo. Para economizar alguns francos suíços, sacie a sede nos bebedouros à beira do rio: a água é potável e confiável. Na estação, uma garrafa pequena de água custa 3,40 francos suíços (R$ 8,50).
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