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06/09/2004
-
07h50
O Líbano, assim como a Síria e todos os países árabes que não firmaram acordos de paz com Israel, proíbe a entrada de israelenses e de turistas que tenham visitado o Estado judeu.
Ao chegar ao aeroporto de Beirute, a imigração checa com cuidado o passaporte do turista para verificar se ele possui carimbo de Israel. Se houver, ele será embarcado em um vôo de volta para o país de origem, mesmo sendo descendente de libaneses.
Já o Egito e a Jordânia, que têm acordos de paz com Israel, não se importam que o turista tenha ido ao país. O ponto mais comum de travessia entre o Egito e o território israelense é o mar Vermelho, na passagem de Taba para Eilat.
Da Jordânia para Israel, é utilizada a ponte Alemby, que se localiza na fronteira entre os dois países, a cerca de uma hora de Amã para um lado e uma hora de Jerusalém para o outro.
Para evitar problemas em uma viagem a Beirute ou Damasco, o aconselhável é que o turista peça à imigração israelense para que não carimbe o seu passaporte tanto na entrada quanto na saída do país. Os israelenses respeitarão o pedido, mas tendem a estender o já longo questionário de segurança, perguntando ao turista quais os objetivos de uma futura viagem dele a países árabes.
Sem o carimbo no passaporte, o melhor é atravessar pela Jordânia. Mas, mesmo nesse caso, o turista pode enfrentar problemas. Na fronteira entre a Jordânia e a Síria, os sírios têm verificado qual foi a via de entrada no território jordaniano. Se tiver sido por qualquer uma das passagens entre a Jordânia e Israel, o turista será impedido de entrar na Síria e conseqüentemente no Líbano.
Outra saída é começar a viagem em Beirute e depois atravessar a Síria e a Jordânia até entrar em Israel. Mas há outra dificuldade: se a passagem de volta for via Tel Aviv, o turista será impedido de entrar na capital libanesa. Portanto, é mais prático marcar o retorno por Amã ou pelo Cairo.
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da Folha de S.Paulo no Oriente MédioO Líbano, assim como a Síria e todos os países árabes que não firmaram acordos de paz com Israel, proíbe a entrada de israelenses e de turistas que tenham visitado o Estado judeu.
Ao chegar ao aeroporto de Beirute, a imigração checa com cuidado o passaporte do turista para verificar se ele possui carimbo de Israel. Se houver, ele será embarcado em um vôo de volta para o país de origem, mesmo sendo descendente de libaneses.
Já o Egito e a Jordânia, que têm acordos de paz com Israel, não se importam que o turista tenha ido ao país. O ponto mais comum de travessia entre o Egito e o território israelense é o mar Vermelho, na passagem de Taba para Eilat.
Da Jordânia para Israel, é utilizada a ponte Alemby, que se localiza na fronteira entre os dois países, a cerca de uma hora de Amã para um lado e uma hora de Jerusalém para o outro.
Para evitar problemas em uma viagem a Beirute ou Damasco, o aconselhável é que o turista peça à imigração israelense para que não carimbe o seu passaporte tanto na entrada quanto na saída do país. Os israelenses respeitarão o pedido, mas tendem a estender o já longo questionário de segurança, perguntando ao turista quais os objetivos de uma futura viagem dele a países árabes.
Sem o carimbo no passaporte, o melhor é atravessar pela Jordânia. Mas, mesmo nesse caso, o turista pode enfrentar problemas. Na fronteira entre a Jordânia e a Síria, os sírios têm verificado qual foi a via de entrada no território jordaniano. Se tiver sido por qualquer uma das passagens entre a Jordânia e Israel, o turista será impedido de entrar na Síria e conseqüentemente no Líbano.
Outra saída é começar a viagem em Beirute e depois atravessar a Síria e a Jordânia até entrar em Israel. Mas há outra dificuldade: se a passagem de volta for via Tel Aviv, o turista será impedido de entrar na capital libanesa. Portanto, é mais prático marcar o retorno por Amã ou pelo Cairo.
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