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11/11/2004
-
09h29
Enviado especial ao Uyuni (Bolívia)
Além de darem um "colorido" especial ao cenário branco, os vulcões e as ilhas do Salar de Uyuni servem como referência aos motoristas que levam turistas para desbravar a região.
Quando escurece, as luzes dos vilarejos às margens do deserto também servem de "sinalização". Mas até quem foi criado nos povoados ao redor do Salar confessa que há chances de se perder. "Se o tempo fechar ou se escurecer muito rápido, e a gente estiver lá no meio, fica complicado", brinca o motorista boliviano Abraham Quispe, 38, há sete anos dirigindo pelo salar.
Com a direção da camionete 4x4 imóvel, correndo a cerca de 100 km por hora em linha reta, a sensação é que o automóvel está "flutuando" no deserto de sal.
Quispe explica que no inverno, de maio a novembro, o Salar fica seco. "É mais fácil para a gente andar de carro", conta. À noite, os termômetros chegam a registrar 20C negativos, mas durante o dia, o céu é de azul intenso, com temperaturas ao redor de 22ºC.
Durante o verão, continua Quispe, o sol derrete parte da neve dos Andes, e a água em contato com o sal forma uma pequena camada, um "espelho", que reflete o céu e as nuvens.
"Nos dias de chuva intensa aumentam as chances de um carro ter problema e de as pessoas se perderem por conta dos problemas nas "estradas'", conta ele.
Geralmente, os passeios podem levar de um (US$ 20 a US$ 40) a quatro dias (US$ 80 a US$ 120) em camionetes 4x4 com sete pessoas, além do motorista.
Portanto, antes de se aventurar pelo Salar, é bom procurar uma boa agência de viagem. Parte delas tem filial em La Paz, Oruro, Potosí e Sucre. Fora de Uyuni, costuma-se cobrar uma taxa a mais. Informe-se sobre a frota, cheque o estado de conservação dos veículos e converse com os guias antes de rumar ao mar de sal.
Roberto de Oliveira viajou a convite da LAB (Lloyd Aereo Boliviano) e da operadora Natural Mar.
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ROBERTO DE OLIVEIRAEnviado especial ao Uyuni (Bolívia)
Além de darem um "colorido" especial ao cenário branco, os vulcões e as ilhas do Salar de Uyuni servem como referência aos motoristas que levam turistas para desbravar a região.
Quando escurece, as luzes dos vilarejos às margens do deserto também servem de "sinalização". Mas até quem foi criado nos povoados ao redor do Salar confessa que há chances de se perder. "Se o tempo fechar ou se escurecer muito rápido, e a gente estiver lá no meio, fica complicado", brinca o motorista boliviano Abraham Quispe, 38, há sete anos dirigindo pelo salar.
Com a direção da camionete 4x4 imóvel, correndo a cerca de 100 km por hora em linha reta, a sensação é que o automóvel está "flutuando" no deserto de sal.
Quispe explica que no inverno, de maio a novembro, o Salar fica seco. "É mais fácil para a gente andar de carro", conta. À noite, os termômetros chegam a registrar 20C negativos, mas durante o dia, o céu é de azul intenso, com temperaturas ao redor de 22ºC.
Durante o verão, continua Quispe, o sol derrete parte da neve dos Andes, e a água em contato com o sal forma uma pequena camada, um "espelho", que reflete o céu e as nuvens.
"Nos dias de chuva intensa aumentam as chances de um carro ter problema e de as pessoas se perderem por conta dos problemas nas "estradas'", conta ele.
Geralmente, os passeios podem levar de um (US$ 20 a US$ 40) a quatro dias (US$ 80 a US$ 120) em camionetes 4x4 com sete pessoas, além do motorista.
Portanto, antes de se aventurar pelo Salar, é bom procurar uma boa agência de viagem. Parte delas tem filial em La Paz, Oruro, Potosí e Sucre. Fora de Uyuni, costuma-se cobrar uma taxa a mais. Informe-se sobre a frota, cheque o estado de conservação dos veículos e converse com os guias antes de rumar ao mar de sal.
Roberto de Oliveira viajou a convite da LAB (Lloyd Aereo Boliviano) e da operadora Natural Mar.
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