Na Ratolândia, um país onde vivem ratinhos, há um evento a cada cinco anos para decidir quem será o novo líder. Os ratos escrevem o nome do companheiro que querem que seja o escolhido, depositam esse papel em uma caixa, e ganha aquele que tiver sido mencionado mais vezes em mais papeizinhos.
Parecido com algo que você conhece, né? Na maioria das eleições dos países liderados por humanos, também vira líder aquele humano mais votado pela população. Agora mesmo, por exemplo, estamos à beira de mais uma eleição, quando serão escolhidos um novo presidente, novos governadores, senadores e deputados.
"Ratolândia" conta a história do dia em que, depois de décadas escolhendo como líderes apenas gatos (sim, ratinhos elegendo gatos, veja só!), esse país vê tudo mudar a partir da ideia de uma ratinha revolucionária —"e se elegêssemos outros ratos?", ela questiona.
A ratinha estava incomodada com algo que era muito óbvio, mas que ninguém percebia: ficar elegendo animais de outra espécie, especialmente de uma espécie que pode ser letal a ratos, não estava fazendo bem para aquele país. E só trocar os líderes de gatos pretos para gatos brancos também não mudou muita coisa...
As consequências da proposta da ratinha são surpreendentes, então vale ler o livro para descobrir —não vamos dar spoiler aqui, mas é importante dizer que "Ratolândia" faz pensar sobre países que conhecemos e que se parecem bastante com esse da ficção.
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