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18/09/2010 - 08h00

Conheça a astronomia dos índios brasileiros

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BRUNO MOLINERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Germano Afonso/Divulgação
Constelações dos índios
A constelações da Ema indica o inverno para os indígenas

Já ficou olhando o céu à noite? Na cidade grande não tem tanta graça. Por causa da poluição, não conseguimos ver tantas estrelas. Mas o céu é repleto de pontinhos brilhantes. Uma das coisas mais legais é ligar esses pontos até formar um desenho. Foi assim que nasceram as constelações.

Os índios brasileiros também brincaram disso e imaginaram coisas bem diferentes no céu. Em vez de Sagitário ou Órion, as constelações indígenas são a Anta, a Ema e o Homem Velho, por exemplo. Eles enxergam no céu o que existe de verdade aqui na Terra.

Por isso é muito mais fácil enxergar as constelações indígenas. Mas, mesmo com formas diferentes, as nossas constelações e as deles foram inventadas para as mesmas coisas: definir as estações do ano, criar um calendário e ajudar na caça e na coleta de alimentos.

Para mostrar toda essa diversidade, a Estação Ciência da USP promove até o dia 26 um Planetário Indígena.

A Ema

A constelação da Ema existe em quase todos os povos indígenas do Brasil. Ela indica a chegada do inverno para os Guaranis e do tempo de seca para as tribos da Amazônia. Diz a lenda que o Cruzeiro do Sul está segurando sua cabeça. Se soltar, a Ema vai beber toda a água do mundo. É por isso que, quando ela aparece no céu, é sinal de que o tempo de seca chegou.

Germano Afonso/Divulgação
Constelações dos índios
Para a lenda, o Homem Velho perdeu a perna e foi para o céu

O Homem Velho

Essa é outra constelação muito comum. Ao contrário da Ema, o Homem Velho indica o verão. Um dia, um velhinho se casou com uma índia bem nova. Só que a esposa era apaixonada pelo irmão do marido. Para viver com o verdadeiro amor, a mulher corta a perna do velho, que acaba morrendo. Com pena, os deuses transformam o Homem Velho em constelação. É por isso que ele aparece no céu com uma bengala.

PARA CONFERIR:
Planetário Indígena
Quando: até 26 de setembro
Onde: Estação Ciência da USP (R. Guaicurus, 1394; tel. 0/xx/11/ 3673-7022)
Quanto: R$ 4

 

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