Sobrenome famoso não garantiu vitórias
A associação direta com o avô, o ex-presidente Jimmy Carter, em sua campanha não foi suficiente para garantir a eleição de Jason Carter, 39, ao governo da Geórgia. O neto do democrata foi derrotado pelo atual mandatário, o republicano Nathan Deal.
Jason queria repetir a história do avô, que foi governador no Estado entre 1971 e 1975 --posto que o catapultou para a corrida à Casa Branca em 1976. O último governador democrata da conservadora Geórgia foi Roy Barnes, que deixou o posto em 2003.
Herdeiros de outros sobrenomes conhecidos na Casa Branca, no entanto, tiveram mais sucesso.
George P. Bush, 38, neto e sobrinho de dois ex-presidentes e filho de Jeb Bush, ex-governador da Flórida, foi eleito para a Agência de Terras do Texas, Estado que é o berço político de sua família. No posto de diretor, ele será responsável pelo controle de propriedades e da exploração mineral em terras do governo.
Joseph (Joe) Kennedy 3º, sobrinho-neto do ex-presidente John Kennedy, por sua vez, foi reeleito, aos 34 anos, para seu segundo mandato na Câmara federal por um distrito de Massachusetts. Seu pai, Joseph Kennedy 2º, foi deputado por 12 anos também pelo Estado.
"Eu não poderia estar mais orgulhoso de George. Ele fez uma ótima campanha, montou sua própria equipe de primeira linha, unificou uma coalizão vencedora e apresentou uma visão clara para o futuro do Texas", disse o pai, Jeb Bush, um dos possíveis candidatos republicanos à Presidência em 2016,.
De famílias menos estreladas, mas também bastante conhecidas nas urnas, os democratas Michelle Nunn, 48, Alison Lundergan Grimes, 35, e Mark Pryor, 51, perderam suas disputas para o Senado por Geórgia, Kentucky e Arkansas, respectivamente.
Nunn é filha do senador Sam Nunn, que ocupou o posto de 1972 a 1997. Grimes é filha do deputado estadual Jerry Lundergan. Pryor é filho de David Pryor, ex-senador pelo Arkansas.