Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/09/2012 - 11h46

Noomi Rapace diz que teve pesadelos durante filmagens de "Passion"

Publicidade

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

A atriz sueca Noomi Rapace, conhecida por ter vivido a hacker Lisbeth Salander na versão original de "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres", diz que "teve pesadelos malucos" por causa de sua personagem em "Passion", de Brian De Palma.

"Eu sentia meu lado sombrio o tempo todo", conta Rapace, que faz uma publicitária em uma agência internacional sediada em Berlim que é abusada pela chefe (Rachel McAdams), mas que tem as próprias artimanhas e problemas. "Sempre tento traduzir o que existe em mim para colocar nas personagens, mas dessa vez foi difícil, porque ela é mental e emocionalmente perturbada."

Apesar de ter o currículo repleto de grandes suspenses ("Vestida para Matar", "Um Tiro na Noite", "Dublê de Corpo"), De Palma falhou miseravelmente no seu retorno ao gênero depois do pseudo-documentário "Guerra Sem Cortes" (2007). Remake mais sensacionalista de "Crime de Amor", de Alain Corneau, "Passion" mostra um cineasta cansado e repetitivo nas referências a Hitchcock.

Na entrevista de divulgação do filme, o diretor foi vaiado por alguns jornalistas presentes e perdeu a compostura quando questionaram o estilo oitentista da obra. "Bobo!!", gritou ao microfone.

Para compensar o clima pesado, Noomi Rapace iniciou uma sequência de elogios ao diretor que durou até o fim da coletiva de imprensa. "Ele é um profeta", disparou. "Achei o tom mais sexy da personagem conversando com Brian, que trouxe ótimas ideias", completou. Até o produtor Saïd Ben Saïd entrou no jogo. "É o meu diretor preferido", disse. De Palma, então, não resistiu: "E Polanski?".

"Roman Polanski é meu diretor preferido", brincou de volta Saïd, virando a casaca sem a menor cerimônia. Pelo visto, assim como em seus filmes, De Palma gosta de pessoas que fazem tudo por dinheiro.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página