Aos 88 anos, morre o artista minimalista Robert Ryman

Americano ficou conhecido por obras monocromáticas em branco

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O artista plástico americano Robert Ryman morreu, aos 88 anos, na sexta-feira (8), em sua casa em Manhattan. A notícia foi anunciada no sábado (9) por Hanna Gisel, porta-voz da Pace Gallery de Nova York, que representou o artista durante anos. A causa da morte não foi divulgada. 

Na página oficial do Facebook, a galeria lamenta a morte do artista, mas celebra "o legado interminável de sua arte e seu impacto em como vemos o mundo".

Obra de Robert Ryman, sem título, de 1961
Obra de Robert Ryman, sem título, de 1961 - Divulgação

Segundo o jornal americano The  New York Times, Ryman foi um dos artistas mais importantes a emergir após o Segunda Guerra Mundial. A partir de traços minimalistas, ele ficou conhecido pelas obras feitas em tonalidades de branco sobre diferentes suportes e pigmentos. 

Em 1986, em entrevista à revista Art News, ele afirmou que nunca teve a intenção de fazer quadros brancos. "O branco é apenas uma forma de expor outros elementos. Branco permite que outras coisas se tornem visíveis", disse o artista.

O pintor americano Robert Ryman durante premiação no Praemium Imperiale em Tóquio, em 2005
O pintor americano Robert Ryman durante premiação no Praemium Imperiale em Tóquio, em 2005 - Yoshikazu Tsuno/AFP

Nascido em Nashville, Tennesse, Ryman se mudou para Nova York, em 1952, na esperança de se tornar saxofonista profissional de jazz. Na cidade, passou a visitar museus e descobriu seu fascínio por artes plásticas. 

No ano seguinte, passou a trabalhar como guarda do MoMA. Para ficar próximo de obras de arte, ele trabalhou no museu por sete anos. A partir dai, Ryman começou a pintar em seu apartamento e conhecer pessoas do meio. 

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.