Descrição de chapéu Onde se fala português

Ciclo de debates sobre língua portuguesa reúne artistas e intelectuais lusófonos

Evento gratuito de 9 a 13 de novembro conta com Djaimilia Pereira de Almeida, Kalaf Epalanga e Severino Elias Ngoenha

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Guarulhos

Com a língua portuguesa no centro do debate, mais de 20 acadêmicos e artistas de países como Angola, Brasil, Moçambique e Portugal participam de um seminário virtual e gratuito da próxima terça-feira (9) ao sábado (13).

O evento, que está na quinta edição, é organizado pela Comissão para Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa (CPCLP) da Câmara Brasileira do Livro (CBL). As transmissões têm início diariamente às 11h (horário de Brasília) e serão feitas no canal do YouTube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.

Djaimilia Pereira de Almeida, escritora portuguesa nascida em Angola e autora de obras como "A Visão das Plantas" (Todavia) e "Luanda, Lisboa, Paraíso" (Companhia das Letras), Kalaf Epalanga, músico e escritor angolano, e a brasileira Socorro Acioli, autora de "A Bailarina Fantasma" (ed. Biruta) estão entre os nomes do campo artístico.

Participarão ainda o filósofo moçambicano Severino Elias Ngoenha, um dos principais pensadores africanos da atualidade, e Leonardo Tonus, professor da francesa Sorbonne. O escritor e livreiro angolano Ondjaki também está na programação.

O mote para os cinco painéis que compõem o seminário tem como pano de fundo questões contemporâneas urgentes, explica Francis Manzoni, coordenador da CPCLP. Para isso, os debates versam sobre questões que vão do pensamento decolonial à migração e da divulgação científica às livrarias, sempre relacionando-as à língua.

"A lusofonia não mora apenas na literatura, existem outras manifestações, como a música", diz. "Nesta edição, quis trazer a não ficção e falar sobre a língua para a expressão do pensamento —a língua que não está só com os letrados, mas com todo mundo."

As janelas de oportunidade abertas pela língua portuguesa e, ao mesmo tempo, seus possíveis limites, temas que permeiam os debates, são centrais para a reflexão do papel do idioma no mundo —que está em movimento—, acrescenta Manzoni.

Programação completa

Cerimônia de abertura
Quando: 9 de novembro (terça-feira), 10h30

Mesa 1: Pensar em português: nuances do pensamento crítico/filosófico em língua portuguesa
Quando: 9 de novembro (terça-feira), 11h
Participantes: Severino Elias Ngoenha (Universidade Técnica de Moçambique), Gilvan Müller de Oliveira (Universidade Federal de Santa Catarina) e Djaimilia Pereira de Almeida (escritora)
Mediação: Regina Brito (Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Mesa 2: Divulgação do conhecimento/ciência em língua portuguesa
Quando: 10 de novembro (quarta-feira), 11h
Participantes: José Teixeira (Universidade do Minho), Socorro Acioli (escritora) e Germana Barata (Universidade Estadual de Campinas)
Mediação: Marcelo di Renzo (Universidade Católica de Santos)

Mesa 3: Lusofonias na diáspora em tempos de pandemia
Quando: 11 de novembro (quinta-feira), 11h
Participantes: Else Vieira (Queen Mary – Universidade de Londres), Kalaf Epalanga (escritor angolano) e Leonardo Tonus (Universidade Sorbonne)
Mediação: Guiomar de Grammont (Universidade Federal de Ouro Preto)

Mesa 4: Novas lusofonias em literatura
Quando: 12 de novembro (sexta-feira), 11h
Participantes: Francisco Noa (professor universitário e ensaísta de Moçambique), Isabel Lucas (jornalista e crítica literária portuguesa) e Mirna Queiroz (jornalista e diretora-executiva da revista Pessoa)
Mediação: Paulo Daniel Farah (Universidade de São Paulo)

Mesa 5: O desafio das livrarias
Quando: 13 de novembro (sábado), 11h
Participantes: Rosa Azevedo (editora e livreira portuguesa), Marcus Teles (livreiro brasileiro), Ondjaki (escritor e livreiro de Angola) e Mônica Carvalho (livreira brasileira)
Mediação: Vitor Tavares (presidente da Câmara Brasileira do Livro)

Mais informações no site na Câmara Brasileira do Livro.

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