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Royal Opera House não renova com BP e aumenta pressão contra empresas poluentes

Fim da parceria isola o British Museum como uma das últimas instituições a receber fundos de uma companhia do setor

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São Paulo

A multinacional petroleira BP, British Petroleum, deixou o rol de patrocinadores da Royal Opera House, a principal casa de ópera do Reino Unido. A empresa patrocinava a casa desde 1988. Nesta quarta, porém, a Royal Opera emitiu uma nota, comunicando que o contrato não seria renovado, após um acordo entre as partes.

Poltronas do Royal Opera House com cartazes dos convidados do BAFTA, prêmio sediado na casa todos os anos - REUTERS

"Nós ficamos agradecidos pela parceria depois de 35 anos, que permitiu milhares de britânicos ao redor do país de assistir a óperas e balés gratuitamente pelas telonas da BP", disse um porta-voz da casa. Desde 1987, a BP levava os espetáculos da Royal Opera para plateias de todo o Reino Unido.

O fim da parceria entre a Royal Opera House e a BP aumenta a pressão política no British Museum, uma das últimas grande instituições culturais que ainda recebe fundos de uma companhia do setor. Do mesmo modo, o Science Museum enfrenta problemas para manter os contratos com Shell e Adani, duas empresas poluentes.

Royal Shakespeare Company, National Portrait Gallery, National Gallery e Tate Galleries romperam, nos últimos anos, seus contratos com patrocinadores poluentes.

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