Catálogo de Michael Jackson deve ser vendido por mais de R$ 4 bilhões em negociação

Sony e empresa ainda desconhecida sondam metade do espólio musical do cantor, segundo a revista americana Variety

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São Paulo

O catálogo musical de Michael Jackson deve ser vendido por uma quantia de US$ 800 milhões a US$ 900 milhões, ou aproximadamente R$ 4,1 bilhões.

Segundo a revista Variety, a Sony e uma empresa ainda desconhecida consideram adquirir 50% do espólio do cantor, o que inclui o espetáculo da Broadway "MJ: The Musical" e o filme "Michael", cinebiografia a ser protagonizada por Jaafar Jackson, sobrinho do artista.

Michael Jackson em performance da turnê 'HIStory World Tour', em Viena, em 1997
Michael Jackson em performance da turnê HIStory World Tour, em Viena, em 1997 - Reuters/Leonhard Foeger

A venda do espólio do cantor é a mais recente da atual onda na qual artistas de grande porte vendem seus catálogos, grupo que inclui Bob Dylan, David Bowie, Bruce Springsteen, Justin Bieber, entre outros.

Um das empresas que pode estar envolvida nesse acordo é a Eldridge Industries, que fez parceria com a Sony no acordo do catálogo de Springsteen e também adquiriu o de publicação pré-2020 da banda The Killers.

A Shamrock é outra candidata, que recentemente fez uma parceria com a Universal em uma aquisição de catálogo de mais de US$ 200 milhões do rapper Dr. Dre e, em 2020, adquiriu os direitos dos seis primeiros álbuns de Taylor Swift de um consórcio liderado por Scooter Braun.

O caso de Jackson, morto em 2009, aos 50 anos, em decorrência de uma intoxicação aguda do anestésico Propofo, marca a venda de valor mais alto até o momento.

Parte da obra do cantor é administrada pela Primary Wave Music, que detém a obra de astros como Whitney Houston, Bob Marley e Prince. A empresa é especialista em gerir catálogos e agenciar artistas.

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