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Quem foi Maria Firmina dos Reis? TV Folha explica nesta quinta-feira (13), às 15h

'Úrsula', que integra a Coleção Folha de Literatura Luso-Brasileira, é centro de live com jornalista e professor da UFMG

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São Paulo

A escritora Maria Firmina dos Reis é considerada a primeira mulher a publicar um romance no Brasil, com "Úrsula", de 1859. Até hoje tido como sua obra-prima, o livro, que integra a Coleção Folha de Literatura Luso-Brasileira, traz no centro triângulos amorosos tangenciados por pessoas escravizadas —um foco narrativo pouco comum na época— e é catalisado pelo movimento abolicionista de então.

Thumbnail da transmissão ao vivo sobre a Coleção Folha Luso-Brasileira, que contará com a presença de Paula Sperb e de Eduardo de Assis Duarte, professor da UFMG
Thumbnail da transmissão ao vivo sobre a Coleção Folha Luso-Brasileira, que contará com a presença de Paula Sperb e de Eduardo de Assis Duarte, professor da UFMG - Folhapress

Para falar sobre a importância de Firmina, a TV Folha promove conversa ao vivo no YouTube, nesta quinta-feira (13), às 15h. A contribuição da escritora será analisada pela jornalista e crítica literária Paula Sperb e por Eduardo de Assis Duarte, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.

A live destacará também o atual projeto da Coleção Folha, série em 30 volumes com obras de nomes indispensáveis da literatura do Brasil e de Portugal, como o de Fernando Pessoa, Machado de Assis, além da própria Maria Firmina dos Reis.

No ano passado, a escritora foi a autora homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty, a primeira mulher negra a ocupar o posto em 20 edições de evento.

"Úrsula" é possivelmente o primeiro romance publicado por uma mulher negra na América Latina, segundo o portal de literatura afro-brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais, e passou boa parte século do que se seguiu à morte da autora, em 1917, esquecido como ela. Hoje, vem sendo resgatado tanto por pesquisadores quanto por editoras.

Embora haja poucas informações precisas sobre a escritora, acredita-se que ela nasceu em São Luís há 200 anos, filha de uma mulher alforriada da escravidão e um professor branco num Brasil recém-independente.

Foi professora primária e colaboradora frequente da imprensa de sua época, veiculando um ideário antiescravista e atuando como pesquisadora de culturas orais, e morreu na pobreza com mais de 90 anos.

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