Na onda dos retornos de bandas do início dos anos 2000, o Yeah Yeah Yeahs é um exemplo de grupo que merecia de fato uma segunda chance neste ano. O grupo foi escalado de última hora para compor a programação do palco Skyline, no The Town, depois do cancelamento do Queens of the Stone Age.
"Spitting Off the Edge of the World", faixa do disco lançado no ano passado, "Cool It Down", abriu o show do grupo formado por Karen O, Nick Zinner e Brian Chase, que não tocavam juntos havia dez anos, quando lançaram o álbum "Mosquito."
Do novo trabalho, eles apresentaram ainda "Burning" e "Wolf", bons exemplos da sonoridade indie rock e eletrônica que levou o grupo ao sucesso no mercado independente. No entanto, elas não empolgaram como as canções dos discos clássicos, "Fever to Tell", de 20 anos atrás, e "It’s Blitz!", de 2009. Do disco de 2006, "Show Your Bones", eles tocaram "Gold Lion".
Feroz no palco, Karen O pulou e dançou enquanto segurava os agudos mais altos. Ainda que uma parcela do público estivesse hipnotizado pela vocalista, a maioria estava ansiosa mesmo era pelo show do Foo Fighters e não se impressionou com a performance.
Antes de cantar "Maps", a vocalista fez uma dedicatória. "Essa é a música romântica do Yeah Yeah Yeahs. Quero dedicar a faixa ao Queens of the Stone Age, a rainha Shirley Manson e a todos os apaixonados nesta noite de sábado."
A cantora dedicou uma série de elogios à vocalista do Garbage, lembrando que a escocesa foi a sua mentora na música. "Pioneira do rock, ela está no topo da minha lista de artistas favoritas", disse.
No bloco mais dançante, a banda emendou "Heads Will Roll", com direito a chuva de papel picado, e "Y Control." Para encerrar, fizeram uma versão de "Song for the Dead", do Queens of the Stone. Durante o show, alguns detalhes chamaram a atenção, como o fato de os dois telões terem falhado diversas vezes e uma pessoa ter ficado presa no meio do caminho da tirolesa.
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