Lei para proteger os fãs na compra de ingressos entra na pauta do Senado americano

Parlamentares dos Estados Unidos dizem que a digitalização do sistema de compras abriu espaço para golpes e cambismo

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Senadores americanos apresentaram um projeto de lei para proteger fãs na hora de comprar ingressos para apresentações musicais.

Batizado Fans First Act, ou ato para os fãs em primeiro lugar, a medida busca solucionar falhas no sistema de venda de ingressos, impedir a compra de bilhetes falsos ou com valores abusivos e responsabilizar quem comete práticas de venda ilegais.

Fãs da cantora Taylor Swift no lado de fora do estádio que recebeu show da artista, nos Estados Unidos - Zack Wittman/The New York Times

À medida que os sistemas de compras se tornaram online, aumentaram as chances de golpe e de cambismo, argumentam os parlamentares. Em alguns casos, bots adquirem rapidamente milhares de ingressos para revender as entradas por preços abusivos.

O Brasil também enfrenta situação parecida. Fãs da cantora Taylor Swift precisaram enfrentar a ação de cambistas para comprar ingressos. Em alguns casos, eles sofreram até mesmo agressões motivadas pela disputa por entradas.

Em junho, a deputada federal Erika Hilton, do PSOL, formalizou uma solicitação ao Ministério Público de São Paulo para investigar a venda de ingressos do show da cantora americana.

A deputada disse ter recebido diversos relatos de incidentes relacionados às vendas para o show da artista.

"Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados a furar filas virtuais para compra de ingressos", escreveu ela à época. "Tudo isso fere os direitos do consumidor, e, se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação."

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.