Suspeito de matar galerista comprou besta, mas preferiu faca da cozinha da vítima

OUTRO LADO: Ex-marido de Brent Sikkema e advogados que o representam não responderam às tentativas de contato

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Rio de Janeiro

O cubano Alejandro Prevez, de 30 anos, suspeito de matar o galerista americano Brent Sikkema, planejou o crime por um ano, aponta relatório policial ao qual a reportagem teve acesso, e teria comprado uma besta, um tipo de arco de flechas acionado por um gatilho, para executar o plano. Acabou, no entanto, preferindo uma faca da cozinha da vítima.

Alejandro Prevez segura a besta com a qual pretendia matar a vítima, segundo seu depoimento - Reprodução

Prevez disse às autoridades que comprou a besta com dinheiro enviado por Daniel Sikkema, de 53 anos, ex-marido do galerista que teve a prisão decretada por ter supostamente encomendado o crime.

Ele chegou à residência no Rio de Janeiro com a arma no dia do crime, mas preferiu matar Brent com uma faca da cozinha da vítima. Após o crime, ele lavou a faca e a devolveu ao faqueiro. Uma foto de Prevez segurando a besta foi encontrada em seu celular.

Os detalhes contados por Prevez foram corroborados pela perícia da investigação. Além disso, a polícia conseguiu mostrar que o número de telefone com o qual Prevez se comunicava nos Estados Unidos era utilizado por Daniel.

Duas provas da investigação são a de que Daniel falava com sua prima em Cuba pelo mesmo telefone e que o email da conta desse aparelho consta em um IP ao qual o ex-marido tinha acesso. Prevez também afirma que fez chamadas de voz com o suposto mandante, nas quais conversavam sobre o crime.

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