'Por que não?', diz Roberto Medina sobre críticas a sertanejo no Rock in Rio

Festival, que terá dia só com brasileiros, anunciou cantores do gênero pela primeira vez, como Ana Castela e Luan Santana

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Lisboa

Roberto Medina, o criador do Rock in Rio, falou sobre as críticas que o festival recebeu por incluir shows de sertanejo na próxima edição, em setembro. A programação do dia 21 de setembro, chamado de Dia Brasil, tem somente artistas nacionais, como Luan Santana, Ana Castela e a dupla Chitãozinho e Xororó.

Ana Castela com roupa rosa decorada com correntes prateadas, chapéu de cowboy e recortes
Ana Castela, que estará no Rock in Rio 2024, em gravação de DVD em Santa Terezinha de Itaipu, no Paraná - Flaney/Divulgação

"A pergunta não deveria ser 'por que sertanejo?', mas 'por que não sertanejo?'. É a música mais ouvida no Brasil", diz Medina em entrevista coletiva em Lisboa, onde começa neste sábado a edição que celebra 20 anos do festival em Portugal.

Antes de se abrir ao sertanejo, sob forte demanda de parte do público, o Rock in Rio recentemente ampliou o espaço que dava a artistas de rap e funk. Anitta há dois anos fez uma série de tuítes criticando o evento, dizendo que teve uma "briga extremamente exaustiva" com os organizadores pela inclusão do funk na programação.

Mas há também uma parcela dos consumidores que desaprova a inclusão de artistas desses gêneros musicais, dizendo que não há mais foco no rock como antigamente. "Tem uma coisa [de parte do público] com rock antigo que não tem nada a ver", acrescenta Medina. "Tem que ter todo mundo no festival. Dizem 'aquilo já foi rock, depois foi se transformando em pop'. É mentira."

O jornalista viajou a convite do Rock in Rio

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