Burson Marsteller e Cohn & Wolfe têm operações unidas pelo WPP

No Brasil, a fusão integrará assessorias de imprensa Burson Marsteller  e Máquina da Notícia

Martin Sorreli, presidente do grupo e publicidade e relações públicas WPP
Martin Sorreli, presidente do grupo e publicidade e relações públicas WPP - Leo Pinheiro/Valor

 
São Paulo

O grupo britânico WPP, dono de dezenas de agências de relações públicas e publicidade, decidiu unir duas de suas empresas de comunicação, a Burson Marsteller   e a Cohn & Wolfe.

Segundo comunicado enviado pela holding, a decisão se deve às capacidades complementares dos negócios.

Juntas, as companhias formarão a Burson Cohn & Wolfe, com mais de 4.000 funcionários e operações em 42 países. Donna Imperato, atual presidente da Cohn & Wolfe, comandará a nova agência, e Don Baer, presidente da Burson- Marsteller, assume o conselho.

A Burson é a sexta maior do setor, de acordo com a revista especializada "PRWeek", e teve uma receita estimada de US$ 450 milhões no ano passado. A Cohn & Wolfe é classificada como a 11ª entre as agências, com faturamento de US$ 218 milhões.

No Brasil, a fusão representa a integração das assessorias de imprensa Burson Marsteller e da Máquina da Notícia, comprada pela Cohn & Wolfe no país em 2016.

Além delas, o grupo britânico é dono das agências Ideal, Concept-PR, Hill+Knowton e Ogilvy PR.

A Máquina é maior que a Burson no mercado brasileiro. Tem uma receita de R$ 78,5 milhões e emprega 204 pessoas. A antiga concorrente tem 99 funcionários e fatura R$ 31 milhões.

Procuradas pela reportagem, as duas empresas não se pronunciaram.

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