Eletrobras lança plano de demissão consensual para desligar 3.000

Estatal quer economizar R$ 890 mi por ano; demissões estavam previstas em plano de negócios

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Postos de alta tensão
Homem pedala perto de linhas de alta tensão em Brasília - Ueslei Marcelino/Reuters
Rio de Janeiro

A Eletrobras lançou nesta segunda (26) um plano de demissão consensual, já aderente às normas da reforma trabalhista, para desligar até 3.000 funcionários da holding e de subsidiárias. O plano tem como objetivo economizar R$ 890 milhões por ano.

As demissões estavam previstas no plano de negócios da companhia para o período entre 2018 e 2022 e serão focadas na área administrativa. "A possibilidade de desligamento se dá pela crescente automação adotada nas empresas Eletrobras", disse a estatal.

Em 2016, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, lançou um plano de cortes de custos que previa a redução do quadro administrativo ao fim da integração dos sistemas de gestão da estatal e suas subsidiárias.

A companhia ofereceu a seus empregados 40% de multa de FGTS e 100% de aviso prévio, além de um complemento de 50% do valor total dos incentivos anteriores. A nova legislação trabalhista estabelece que, em caso de demissão consensual, a empresa pague um mínimo de 20% do FGTS e 50% de aviso prévio.

Der acordo com a Eletrobras, o valor mínimo de indenização no plano de demissões lançado nesta segunda será de R$ 130 mil.

O plano é válido para empregados que tiverem no mínimo 10 anos de vínculo com a empresa ou alguma de suas subsidiárias EletrobrasCepel, CGTEE, Chesf, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas.

As distribuidoras estaduais controladas pela estatal estão em processo de venda e ficaram de fora.
"A redução no quadro de pessoal busca um alinhamento dos custos da Eletrobras às tarifas, evitando prejuízos operacionais no futuro", afirmou a estatal, em nota divulgada nesta segunda.

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