A paralisação dos caminhoneiros ainda afeta a circulação de ônibus urbanos no estado do Rio nesta sexta-feira (25). Segundo estimativa da Fetranspor (Federação das Empresas de Ônibus do Rio), apenas 50% da frota de de 23 mil ônibus estão rodando.
Esse percentual é um pouco maior do que o verificado na quinta-feira, quando apenas 30% dos ônibus estavam em circulação.
Os coletivos não estão deixando as garagens em razão da dificuldade de abastecimento dos veículos. Há, desde segunda-feira (21) piquetes em frente à Reduc, a refinaria da Petrobras em Duque de Caxias, na Baixada fluminense.
Na capital do estado, de acordo com estimativa da Rio Ônibus, a estimativa mais recente era que apenas 58% dos coletivos estavam nas ruas. O BRT (Bus Rapid Transit), que são os coletivos articulados que trafegam por faixa exclusiva, estão com apenas 43% da frota na rua e com cerca de 40 estações fechadas.
A situação de falta de combustíveis nos postos ainda permanece crítica. Segundo o Sindicomb, o sindicato dos postos do município do Rio, com a dificuldade de reposição dos estoques, a previsão é que até o final desta sexta-feira 90% dos postos associados estarão sem combustível para vender. O Rio tem 850 postos em sua capital, 400 dos quais associados ao sindicato.
A situação, de acordo com o sindicato, ainda é "crítica". Segundo a assessoria, a ronda entre postos nesta manhã mostrou que apenas um entre os cerca de 50 verificados tinha combustível, ainda que em pouco volume, disponível. As filas nos postos se intensificou durante a madrugada desta sexta-feira (25).
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