Apple Watch e Fitbit podem ser afetados pelas novas tarifas dos EUA

Produtos seriam taxados em mais 10%; empresas não comentam

San Francisco

A última rodada de tarifas dos Estados Unidos sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses podem atingir o Apple Watch, rastreadores de saúde, caixas de som e outros acessórios montados na China, segundo regras governamentais de tarifas.

As regras citam o relógio da Apple, vários rastreadores de atividade física da Fitbit e auto-falantes da Sonos. Enquanto os produtos tecnológicos mais vendidos, como celulares e notebooks, enfrentam pouco perigo de serem atingidos por taxas de importação, os regimentos das tarifas mostram que os fabricantes de acessórios não devem ser poupados e talvez tenham que considerar aumentar os preços de produtos usados por milhões de consumidores todos os dias.

Apple Watch, modelo Series 3 - Issei Kato/Reuters

Os aparelhos foram enquadrados pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA na subcategoria "máquinas de transmissão de dados" da lista de códigos de produtos que podem ser tarifados. Ao todo, foram criados mais de 6 mil códigos na mais recente rodada de tarifas propostas pelo presidente Donald Trump.

Essa lista de tarifas de US$ 200 bilhões está em fase de consulta pública. Porém, se entrar em vigor até novembro, os produtos da Apple, Fitbit e Sonos podem sofrer tarifas de 10%.

Os produtos listados nas regras da alfândega são o Apple Watch original, os modelos Charge, Cherge HS e Surge da Fitbit e os auto-falantes Play:3, Play:5 e SUB da Sonos.

As três empresas se recusaram comentar sobre a lista de tarifas. Mas, em seu documento no começo do mês para se tornar uma empresa de capital aberto, a Sonos disse que "a imposição de tarifas e outras barreiras comerciais, assim como medidas comerciais de retaliação, podem tornar necessário o aumento dos preços dos nossos produtos e prejudicar nossas vendas."

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