Fenabrave eleva projeção de vendas de veículos novos no Brasil em 2018

Associação prevê um crescimento de 12,4% em relação a 2017

São Paulo | Reuters

As vendas de automóveis e comerciais leves em 2018 devem crescer 11,9% ante 2017, somando cerca de 2,431 milhões de unidades, informou nesta terça-feira (2) a associação de concessionárias, Fenabrave, revisando para cima a projeção anteriormente divulgada em julho, de alta de 9,7%.

Considerando também as demais categorias de veículos, a Fenabrave agora prevê um crescimento de 12,4% para as vendas do setor, superior ao aumento de 9,8% estimado em julho.

Apenas em setembro, os licenciamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil somaram 213,35 mil unidades, um aumento de 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado, mas 14,2% abaixo do patamar apurado em agosto, mostrou o levantamento da associação.

Pátio de automóveis da marca Hyundai, em São Paulo
Pátio de automóveis da marca Hyundai, em São Paulo - Fabio Braga/Folhapress

Com o movimento, as vendas de veículos novos de janeiro a setembro acumularam alta de cerca de 14% na comparação anual, para 1,846 milhão de veículos, segundo os dados da entidade.

A média diária de vendas de carros e comerciais leves nos 19 dias úteis de setembro foi de aproximadamente 10.775 unidades, pouco acima das 10.401 unidades de agosto, que teve 23 dias úteis, afirmou a Fenabrave.

Segundo a entidade, a venda de caminhões novos no mês passado subiu 47,6% em relação a setembro de 2017, mas caiu cerca de 9,9% sobre agosto, para 6.704 unidades. No acumulado do ano, o segmento apresenta crescimento de 50,4 por cento sobre um ano antes, para 53,15 mil unidades.

As vendas de ônibus em setembro saltaram 73,1 ano a ano, para 1.913 unidades. No comparativo mensal, contudo, houve queda de 2,1%.

As vendas de carros, comerciais leves, ônibus e caminhões usados em setembro aumentaram 4% na base anual, mas caíram 19,5% ante agosto, para 33,7 mil unidades, disse a Fenabrave. Nos nove primeiros meses do ano, houve crescimento de 2,3% sobre o período de janeiro a setembro de 2017, mostrou a pesquisa.

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