O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) acelerou a alta a 1,06% na primeira prévia de outubro, ante avanço de 0,79% no mesmo período do mês anterior. Segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas) o índice está pressionado pelos preços de combustíveis e lubrificantes ao produtor.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) teve alta de 1,40%, depois de subir 1,20% na primeira prévia de setembro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60%.
No IPA, o índice que corresponde aos Bens Intermediários avançou 1,93%, ante aumento de 1,12%, com destaque para o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, que registrou alta de 4,88% no período.
Para o consumidor a pressão também aumentou, já que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou para 0,44% na primeira prévia de outubro, após variação negativa de 0,04% no mesmo período de setembro.
Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,26% para 1,41%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de -1,55% para 5,43%.
Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), subiu 0,31%. No mês anterior, esse índice havia subido 0,10%
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
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