Descrição de chapéu Coronavírus

Em meio a crise, Bolsonaro diz que governo poderá suspender dívidas de estados com a União

Medida semelhante foi decidida no domingo (22) especificamente para o estado de São Paulo

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda (23) que o governo pode liberar estados do pagamento de dívidas com a União em meio à crise gerada pelo avanço do novo coronavírus.

Bolsonaro ponderou, porém, que seria preciso consultar o ministro Paulo Guedes (Economia) sobre o impacto fiscal da medida.

Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), neste domingo (22), determinou a suspensão pelo prazo de seis meses do pagamento das dívidas de São Paulo com a União.

A foto mostra o presidente Jair Bolsonaro dos ombros para cima. Ele tem uma expressão de como estivesse prestando atenção em algo que alguém estivesse falando com ele.
Presidente Jair Bolsonaro afirma que teria que consultar ministro da Economia, Paulo Guedes, para entender os impactos fiscais da medida - Pedro Ladeira/Folhapress

Bolsonaro foi questionado sobre determinação do STF em entrevista na frente do Palácio da Alvorada.

"Isso já vinha sendo discutido, está no pacto federativo essa proposta, está certo? Pode [suspender o pagamento das dívidas], mas tem que ouvir o Paulo Guedes", disse.

"Ele [Paulo Guedes] que vai dizer na ponta da língua quanto custa, não sei quantos bilhões, talvez R$ 18 bilhões, se não me engano, custaria essa medida para estender para os demais estados. estou falando E pelo que me consta, São Paulo é o estado que mais deve", continuou.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes determina que o governo paulista invista o dinheiro que deveria ser pago para abater o débito em ações de combate ao coronavírus.

A determinação se aplica a uma parcela de R$ 1,2 bilhão que deveria ser paga nesta segunda-feira (23).

A decisão foi tomada em caráter de urgência, segundo o ministro, e vale até que seja analisada pelo plenário do tribunal.

A determinação pode provocar um efeito dominó, levando outros estados a também procurarem o Supremo para solicitar a suspensão desses pagamentos.

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