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Lucro do New York Times cresce 15% no terceiro trimestre, para US$ 65,1 milhões

Resultado reflete em parte 455 mil novas assinaturas digitais registradas no período

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Eva Mathews
Bangalore | Reuters

O jornal The New York Times divulgou nesta quarta-feira (3) resultado trimestral melhor do que o esperado, impulsionado pelo crescimento dos negócios com publicidade digital.

O lucro operacional ajustado da companhia no período foi de US$ 65,1 milhões, um aumento de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado. As receitas, por sua vez, totalizaram US$ 509,1 milhões, alta de 19,3% na mesma base de comparação.

Os custos operacionais, por outro lado, cresceram quase no mesmo ritmo —18,8%, para US$ 460,1 milhões.

Imagem mostra edifício ao centro em cujo letreiro está escrito "The New York Times"
Edifício do jornal The New York Times, em Nova York - Daniel Slim - 17.ago.21AFP

As receitas com assinaturas aumentaram 13,8%, para US$ 342,6 milhões, reflexo das 455 mil novas assinaturas digitais registradas no trimestre, um ganho que coloca o jornal no rumo de atingir a meta de 10 milhões de assinantes até 2025.

"Esse foi o nosso melhor terceiro trimestre em termos de performance tanto em notícias quanto em total de novas assinaturas líquidas desde o lançamento do modelo de pagamento digital, há mais de uma década, e, excetuando-se 2020, nosso melhor trimestre histórico para novas assinaturas digitais", afirmou, em nota, Meredith Kopit Levien, a presidente-executiva da companhia.

Do total de 8,4 milhões de assinaturas da publicação americana, 7,6 milhões são digitais atualmente. Já o número de assinaturas da versão impresa caiu de 831 mil para 795 mil no trimestre de julho a setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita de propaganda online, por sua vez, saltou 40,2% no terceiro trimestre.

O jornal também anunciou que superou a marca de 1 milhão de assinaturas fora dos Estados Unidos, o que equivale a 12% do total de assinantes.

A companhia de 170 anos iniciou sua transformação digital há mais de uma década, concentrando-se em um modelo de negócios que prioriza a assinatura e que a ajudou a resistir a fortes quedas nos mercados de publicidade e leitores de edições impressas.

No processo, o NYT fortaleceu o negócio com novos produtos que incluíram, além de notícias, palavras cruzadas, podcasts —incluindo "The Daily"— e receitas culinárias, ao mesmo tempo que os destacou com elementos multimídia e interativos usando fotos, gráficos e vídeos.

Com The New York Times

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