Mercado Livre no mundo cripto, a loja de roupas da Amazon e o que importa no mercado

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Mercado Livre avança no mundo cripto

O Mercado Livre anunciou nesta quinta-feira (20) que comprou uma fatia na 2TM, controladora do Mercado Bitcoin, e na plataforma de blockchain Paxos.

Os valores não foram divulgados, mas as aquisições reforçam a aposta da empresa no mundo cripto.

  • Mercado Bitcoin: a 2TM, holding da corretora, anunciou em julho do ano passado um aporte de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão), que a avaliou em US$ 2,1 bilhões (R$ 10,5 bilhões). Na época, a plataforma afirmava ter 2,8 milhões de usuários.
  • Paxos: a fintech de infraestrutura de blockchain já vinha numa parceria com o Mercado Livre desde dezembro, quando a varejista disponibilizou aos brasileiros a opção de negociar criptomoedas no Mercado Pago, sua carteira digital.

Mercado cripto: no início de 2021, a companhia argentina anunciou que havia comprado US$ 7,8 milhões (aproximadamente R$ 40 milhões, na cotação da época) em bitcoins.

Mais sobre o mundo cripto:
O banco central da Rússia propôs nesta quinta-feira proibir as atividades ligadas às criptomoedas no país, citando ameaças à estabilidade financeira e à soberania da política monetária.


A loja de roupas da Amazon

A Amazon anunciou nesta quinta-feira (20) que abrirá sua primeira loja física de roupas neste ano, com a promessa de ser algo bem diferente do que é visto por aí.

Entenda: o espaço de 2.787 metros quadrados ficará próximo de Los Angeles e é baseado na interação com a tecnologia, inclusive com o que a empresa vem chamando de um "armário mágico" no provador. A loja terá "centenas de marcas", mas não detalhou quais.

Como vai funcionar: somente um modelo de cada peça ficará no mostruário. Ele virá com um código para que os clientes selecionem o tamanho e a cor que desejam.

  • Na hora de experimentar a roupa, o provador é liberado pelo usuário com o app, e de lá ele poderá solicitar mais itens.
  • Haverá ainda telas com sugestões para os clientes, e a Amazon manterá um registro das mercadorias. O objetivo, segundo a empresa, é para que seus algoritmos personalizem as recomendações de roupas.

Novos negócios: a abertura de sua primeira loja física de roupas é mais um passo da Amazon de olho no retorno da circulação de pessoas com o arrefecimento da pandemia.

A empresa já possui outros locais para acesso ao público, com venda de livros e de mercadorias. A Amazon Fresh, loja autônoma cheia de sensores, é uma delas.

Amazon x Walmart: a crise sanitária gerou um boom para o ecommerce, e fez a Amazon ultrapassar a Walmart no ano passado como segunda maior varejista do mundo –atrás do Alibaba, gigante do comércio online chinês.


Milionários querem mais imposto

Mais de cem milionários e bilionários pediram para que sejam "forçados" a pagar impostos.

A carta do grupo autointitulado "Milionários Patriotas" foi publicada durante o encontro virtual do Fórum Econômico Mundial.

Quem faz parte: o grupo é formado por milionários como a herdeira da Disney, Abigail Disney, e Nick Hanauer, um dos primeiros investidores da Amazon.

O que defendem: eles afirmam que chegou a vez dos mais ricos contribuírem com a recuperação global da economia após a pandemia. O grupo disse que a maioria deles viu sua fortuna crescer durante a crise e que o atual sistema tributário não é justo.

Um vídeo de protesto em caminhão pago pelos 'Milionários Patriotas' passa por uma mansão de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos, em Washington, EUA
Um vídeo de protesto em caminhão pago pelos 'Milionários Patriotas' passa por uma mansão de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos, em Washington, EUA - Jonathan Ernst - 17.mai.2021/Reuters

Ricos cada vez mais ricos: um relatório da Oxfam divulgado neste mês mostrou que, de março de 2020 a novembro de 2021,um novo bilionário surgiu a cada 26 horas.

Já o índice de bilionários da Bloomberg apontou que a fortuna somada das 500 pessoas mais ricas do mundo aumentou em mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,42 trilhões) em 2021.

Sem consenso: a cobrança de impostos sobre fortunas, porém, não é unanimidade entre especialistas em tributação. Na Europa, países que adotavam essa taxação voltaram atrás por considerá-la cara e ineficiente.


Dê uma pausa: evolução dos games

Não se falou em outra coisa no mundo dos games –e da tecnologia como um todo– nesta semana.

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 75 bilhões (R$ 414 bi) na terça-feira (18), a maior da história do setor, caiu como uma bomba na indústria, que ainda calcula os próximos passos.

Mas a evolução do setor que movimenta centenas de bilhões de dólares ao ano e da própria Microsoft nos games é longa. Para entender um pouco dessas histórias, listamos duas indicações:

  • "GDLK": a série da Netflix não apenas conta a história dos games e de seus inventores, mas também mostra o lado dos jogadores e demais personagens da indústria. O "Explicando: Campeonato de Games", outra na Netflix, também vale a pena.
  • "Power On: The Story of Xbox": documentário que comemorou, em 2021, o aniversário de 20 anos do console. Mostra os desafios enfrentados na evolução do produto da Microsoft, que deve ser um dos mais beneficiados pela compra da Activision. Disponível no YouTube, com legendas em português.

Além da economia:

  • Expresso Ilustrada: com Projota e Karol Conká, podcast discute como 'BBB' impulsiona os famosos; ouça.
  • TV Folha: o que você precisa saber sobre a vacinação de crianças contra a Covid-19; assista.

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