Startup de multipropriedade de luxo, quiz de notícias da semana e o que importa no mercado

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A startup das multipropriedades de luxo

O negócio da multipropriedade, conhecido no mercado hoteleiro com a venda de quartos para vários donos, chegou às residências de luxo no Brasil por meio da startup MyDoor.

A inspiração é na americana Pacaso, avaliada em US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões).

Entenda: o foco dessas empresas são os imóveis de veraneio, as "segundas casas" de quem mora em regiões centrais.

  • A ideia é dividir a propriedade em cotas, dessa forma os moradores não precisam pagar o valor total do imóvel e dividem os dias para ocupar a residência.

Como funciona: no modelo da startup, cada dono tem direito a 44 diárias de uso por ano, que podem ser determinadas por contrato ou ser rotativas.

  • Para evitar transtornos, a MyDoor faz a gestão do imóvel, cuidando da manutenção, limpeza e organização dos períodos de uso de cada proprietário.
  • Os serviços ainda incluem reservas em restaurantes e passeios. A startup cobra uma taxa de 4% do valor global dos imóveis para fazer a gestão.

Em números: as cotas disponíveis começam em R$ 185 mil, para um apartamento de 88 metros quadrados em Campos do Jordão, e chegam a R$ 1,9 milhão, por 1/8 de uma casa de 700 metros quadrados em um condomínio de alto padrão em Itu, o Terras de São José I.


Freio no projeto do avião supersônico

Num balde de água fria para a Boom, startup que promete renascer as viagens comerciais supersônicas, a Rolls-Royce desistiu do projeto de desenvolver o motor do avião Overture.

O motor era e segue sendo uma grande incógnita do projeto da Boom, que ainda é só uma ideia, mas já captou US$ 250 milhões (R$ 1,27 bilhão) e recebeu 35 encomendas de American Airlines e United Airlines.

Entenda: aposentado em 2003, o voo comercial supersônico tinha como obstáculos a sustentabilidade e o barulho, duas coisas que a Boom e seu Overture prometem resolver com tecnologia e combustível a partir de fontes renováveis.



Apostas: o presidente da startup, Blake Scholl, não deu muita bola para a decisão da Rolls-Royce e diz que terá uma solução para o problema ainda neste ano.

  • Suas estimativas de ter o avião voando em testes em 2026 e em operação comercial em 2029 são contestadas por analistas.

Em números: especula-se que cada um dos aviões custe cerca de US$ 200 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão). A velocidade projetada é de 1,7 vezes a velocidade do som, pouco mais de 2.000 km/h.

  • A passagem custaria cerca de US$ 5.000 (R$ 25,6 mil), topo do que é cobrado hoje para a classe executiva.

Dê uma pausa

  • Para assistir: "We Need to Talk About A.I." (Precisamos Falar sobre IA) - no Star+.

O documentário de 2020 recém chegado ao streaming entrevista os principais especialistas em inteligência artificial para esquentar a discussão sobre o futuro dessa ferramenta cada vez mais desenvolvida e demandada pelo mercado.

  • Quais os riscos que o futuro da inteligência artificial pode gerar à sociedade? E os benefícios?
  • A diretora Leanne Pooley conversa com cientistas, engenheiros, filósofos e até com o diretor James Cameron, de "Avatar", para responder essas e outras questões.

Veja aqui os conteúdos sobre o assunto já produzidos pelo jornal.

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