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Veja o piso salarial de 10 diferentes categorias em São Paulo

Valor pode ser convencionado pelos sindicatos ou fixado por meio de lei

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São Paulo

O piso salarial é o menor valor que determinada categoria profissional pode receber pela sua jornada de trabalho. Os valores podem variar de acordo com a categoria do trabalhador, a quantidade de horas trabalhadas e a região.

Por se tratar de um benefício, o piso salarial sempre será superior ao salário mínimo nacional (ou estadual, se houver). Caso o piso da categoria seja inferior ao mínimo no estado, vale o salário mínimo estadual porque ele é mais benéfico ao trabalhador.

O piso salarial pode ser convencionado pelos sindicatos das categorias (em convenções coletivas), com validade regional, ou fixado por meio de lei, que pode ser de abrangência municipal, estadual ou nacional.

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O piso salarial sempre se refere a uma categoria profissional - Gabriel Cabral/Folhapress

O piso não é sinônimo de salário porque nem todas as categorias profissionais têm piso fixado em lei ou em convenção coletiva. Para estabelecer o piso, vale a livre negociação, sempre considerando que o valor deve superar o do salário mínimo.

Veja o piso salarial em 10 diferentes categorias em SP

Professor da rede estadual de São Paulo R$ 5.000

No estado de São Paulo, o piso salarial para professores da rede pública é de R$ 5.000. O novo valor foi definido em 2022, após proposta apresentada pelo governo estadual ser aprovada pela Assembleia Legislativa. O salário inicial, entretanto, vale apenas para funcionários temporários e novos ingressantes. Para quem já estava na rede a nova carreira é opcional, e os servidores têm até dois anos para aderir.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informa que os professores que não optaram pela nova carreira recebem o valor do piso nacional.

Sindicatos de professores criticam a forma como o piso é aplicado, por haver mudanças no sistema de pagamento de benefícios como quinquênios e sexta--parte (pagos conforme a permanência no serviço público) a quem aderir à nova carreira. Segundo a Apeoesp, embora um professor passe a receber R$ 5.000 em subsídio por jornada de 40 horas semanais na nova carreira, só evoluirá três anos depois se for aprovado em uma avaliação de desempenho.

Engenheiro civil de R$ 7,2 mil até R$ 10,9 mil

Com o aumento do salário mínimo para R$ 1.212 em 2022, o piso do engenheiro civil no estado de São Paulo teve reajustes que variaram conforme a jornada de trabalho.

De acordo com o Seesp (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo), as remunerações iniciais dos profissionais são de R$ 7.272 (seis horas diárias), R$ 9.090 (sete horas e meia) e R$ 10.908 (oito horas).

Empregada doméstica R$ 1.284

O piso salarial para o trabalhador doméstico no estado paulista é de R$ 1.284. O valor atual passou a valer em abril de 2022 e é o mesmo do salário mínimo regional em vigor no estado.

Além dos empregados domésticos, também entram nessa faixa os trabalhadores da construção civil e auxiliares de escritório, caso não haja valor maior definido em convenção coletiva.

Farmacêutico (drogaria) R$ 3.654

Segundo o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia de São Paulo), o piso salarial do farmacêutico que atua em drogarias no estado de São Paulo é de R$ 3.654. A base salarial se refere à vigência dos anos 2021/2022.

A base salarial para farmacêuticos sofre variação a depender do ramo da atividade. Para quem atua em distribuidoras, o piso salarial é de R$ 3.672. Para os que atuam em hospitais filantrópicos o piso é de R$ 2.695.

Enfermeiro de R$ 2.940 e R$ 3.921

Antes de sancionada a lei que fixou a remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros –suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal) neste domingo (4)—, o salário inicial de um profissional de enfermagem variava entre R$ 2.940 e 3.921 no estado de São Paulo, dependendo da área e da localidade de atuação.

Segundo o Seesp (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo), os valores foram definidos em convenções coletivas de trabalho. Enquanto o salário de R$ 2.940 corresponde a um profissional de enfermagem que atua no interior do estado, a remuneração de R$ 3.921 corresponde ao valor pago a um profissional que atua na capital.

Manobrista R$ 1.751

Convenção coletiva de trabalho do Sindepark (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo) definiu como piso salarial para manobristas o valor de R$ 1.750 referente à jornada de oito horas diárias de trabalho.

Para os manobristas contratados para trabalhar seis horas por dia, a remuneração mínima é de R$ 1.432.

Frentista (diurno) R$ 1.533

No estado de São Paulo, um frentista que trabalha durante o dia recebe R$ 1.553 de piso salarial mais R$ 465,90 de periculosidade, o que dá um total de R$ 2.018,90. Frentistas que trabalham durante a noite ainda recebem R$ 504 de adicional noturno.

Gerente de posto de combustível R$ 3.106

De acordo com a Fepospetro (Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), um gerente de posto de combustível tem piso salarial de R$ 3.106, no estado de São Paulo. Ele também ganha um adicional de insalubridade no valor de R$ 931,80.

Técnico em segurança do Trabalho (clínicas particulares) R$ 3.641

No estado de São Paulo, o piso salarial para o técnico em segurança do trabalho, que atua em clínicas particulares, é de R$ 3.641,73. Nesta categoria, o valor também varia de acordo com o ramo de atividade. Para profissionais que atuam na construção civil, o valor mínimo mensal é de R$ 4.541,15.

Operador de caixa de supermercado R$ 1.506,33

Na cidade de São Paulo, o salário inicial para operadores de caixa de supermercado é de R$ 1.506,33 para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais, segundo a plataforma Salário.

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