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Datafolha: 52% dos brasileiros querem trabalho remoto ou híbrido; 45% preferem presencial

Opção por híbrido é maior entre mais jovens e trabalhadores com ensino superior

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São Paulo

Se pudessem optar por uma forma de trabalho, 24% dos brasileiros escolheriam o modelo remoto, trabalhando em casa. Outros 28% preferem o sistema híbrido, trabalhando tanto em casa quanto na empresa. É o que mostra a pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 e 20 de dezembro.

Os dois grupos que optam pelas formas de trabalho que se destacaram desde o início da pandemia representam 52% dos entrevistados. Há ainda 45% que defendem a jornada somente presencial, e 3% que não opinaram.

Funcionários em espaço de coworking - Zé Carlos Barretta - 14.mar.2019/Folhapress

A opção pelo home office é maior entre mulheres (28%) do que entre homens (21%). Também aumenta de acordo com a idade, começando em 15% dos entrevistados na faixa de 16 a 24 anos até chegar a 36% entre aqueles com mais de 60 anos. A adesão entre trabalhadores com ensino fundamental (32%) é o dobro da registrada no grupo com ensino superior (16%).

O híbrido encontra praticamente o mesmo apoio no público feminino (28%) e masculino (27%). Nesse caso, a preferência é maior entre os mais jovens (44%) e cai gradativamente conforme aumenta a idade —está em 12% entre aqueles com mais de 60 anos. Também é maior entre trabalhadores com ensino superior (43%) do que no grupo com o fundamental (12%).

A escolha pelo somente presencial é maior entre homens (48%) do que entre mulheres (41%). Por idade, o número fica próximo de 40% nas faixas de 16 a 34 anos, sobe para 49% de 35 a 59, e cai para 41% naqueles acima dos 60 anos. A adesão entre trabalhadores com ensino fundamental (50%) é maior do que no grupo com ensino superior (40%).

No recorte por ocupação, a escolha pelo somente remoto é baixa entre empresários (11%), desempregados e funcionários públicos (ambos com 13%). Essa opção tem mais adesão de donas de casa (45%) e aposentados (39%).

Os grupos que manifestam mais preferência pelo presencial são empresários e assalariados sem registro (ambos com 47%), assalariados com registro (50%), funcionários públicos (52%) e desempregados (59%).

O híbrido é a escolha, principalmente, do empresariado (40%), do funcionalismo (35%), dos autônomos (33%) e dos assalariados com carteira (32%).

Os estudantes ficam praticamente divididos entre híbrido (45%) e presencial (42%) —apenas 14% escolhem o remoto.

No grupo dos aposentados, 39% apontam preferência pelo remoto, mesmo percentual que escolhe o presencial.

Na pesquisa, foram realizadas 2.026 entrevistas em todo o Brasil, distribuídas em 126 municípios. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

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