Descrição de chapéu aeroportos

Azul é eleita a aérea mais pontual do mundo em 2022; veja ranking

Empresa teve 88,93% de voos chegando no horário e superou companhias japonesas

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São Paulo

A Azul foi apontada como a companhia aérea mais pontual em 2022, com 88,93% de chegadas no horário previsto, de acordo com o ranking elaborado pela Cirium, empresa que analisa dados de aviação no mundo todo.

O ranking, divulgado nesta terça (3), tem as japonesas ANA (All Nippon Airways) e Japan Airlines em segundo e terceiro lugar. A Latam aparece em quarto, com 86,31% de pontualidade.

A lista global das dez mais pontuais traz ainda Delta, Avianca, Emirates, United, Qatar e American Airlines.

Avião Airbus A350 da Azul, que entrou em operação em dezembro - Divulgação

A Cirium considera como pontualidade o percentual de voos cujos aviões chegam ao portão de desembarque do aeroporto de destino com até 15 minutos de diferença em relação ao horário previsto.

A consultoria apontou vencedores por região do mundo: Delta (América do Norte), Azul (América Latina), Ibéria (Europa), Oman Air (África e Oriente Médio) e Thai AirAsia (Ásia-Pacífico). As listas regionais incluem empresas de menor porte, que não foram incluídas no ranking global. Nele, entraram apenas companhias que voam para ao menos três regiões diferentes do planeta.

O estudo inclui também uma lista com os aeroportos com mais decolagens pontuais. O campeão foi Haneda, em Tóquio, no Japão, com 90,33% de partidas no horário.

O top 10 de aeroportos traz Kempegowda, em Bangalore, Índia, no segundo lugar, e cinco aeroportos americanos: Salt Lake City, Detroit, Filadélfia, Minneapolis e Charlotte. O de Bogotá, na Colômbia, aparece na 9ª posição, com 80,72% de precisão.

A Cirium ainda não divulgou a lista completa com a posição de todas as empresas e aeroportos. O estudo será divulgado na íntegra nos próximos dias.

"Durante 2022, as companhias aéreas tiveram dificuldade em antecipar a recuperação repentina da demanda. Quando a retomada finalmente veio, no ano passado, a indústria, incluindo empresas aéreas, aeroportos e outros, lutou com a falta de profissionais e a capacidade insuficiente. Atrasos e cancelamentos se tornaram problemas", comentou Jeremy Bowen, CEO da Cirium, em comunicado.

"Com o tempo, no entanto, as operações melhoraram muito, conforme a indústria contratou trabalhadores e ajustou a capacidade. 2023 parece trazer grandes promessas para a indústria de aviação", acrescentou.

O setor aéreo ainda busca recuperar as perdas da pandemia. Na América Latina, as empresas devem ter um prejuízo somado de US$ 2 bilhões (R$ 10,5 bilhões) em 2022 e perder mais US$ 795 milhões (R$ 4,1 bilhões) em 2023, prevê a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos).

Em dezembro, a expectativa da Azul era fechar 2022 com 27,6 milhões de passageiros, número próximo do total levado no pré-pandemia.

Ao comentar a conquista, o CEO da empresa, John Rodgerson, disse ter orgulho de sua equipe. "Temos uma operação complexa voando para mais de 160 cidades ao redor do mundo, com diversos tipos de aeronaves, o que torna essa conquista ainda mais impressionante", disse, também em nota.

Criada há 14 anos, a Azul tem apostado em ampliar rotas para o interior do Brasil. A operação internacional ainda é pequena, com cinco destinos: Orlando, Fort Lauderdale (EUA), Montevidéu e Punta del Este (Uruguai) e Lisboa (Portugal).

Em dezembro, a companhia colocou para voar um Airbus A350, seu maior avião até agora, com capacidade para 334 passageiros, usado nos voos para os EUA. Outras três aeronaves do mesmo tipo foram adquiridas e começarão a operar nos próximos meses.

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