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Secretária do Tesouro dos EUA diz que sistema bancário do país continua 'sólido'

Janet Yellen será ouvida por senadores no âmbito do projeto de lei orçamentária de Joe Biden para 2024

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Washington | AFP

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, vai tentar, nesta quinta-feira (16), convencer os senadores americanos da solidez do sistema bancário do país, depois da falência do banco SVB (Silicon Valley Bank) e no momento em que os reveses do Credit Suisse levantam temores de contágio.

De acordo com o texto do seu discurso, divulgado hoje de manhã, Yellen se dirigirá aos membros da Comissão Bancária do Senado para "lhes assegurar [...] que nosso sistema bancário continua sólido e que os americanos podem ter a certeza de que o dinheiro que depositaram estará disponível, quando precisarem".

Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, testemunha no Capitólio, em Washington - Evelyn Hockstein - 10.mar.2023/Reuters

"As ações desta semana demonstram nosso firme compromisso em garantir a segurança dos depósitos dos correntistas", dirá.

Yellen será ouvida pelos senadores no âmbito do projeto de lei orçamentária do presidente Joe Biden para 2024, que foi apresentado há apenas uma semana. Mas suas palavras sobre a situação no setor bancário, que está abalando os mercados, também serão examinadas.

No domingo (12), as autoridades americanas anunciaram que vão garantir aos correntistas do SVB a retirada integral e permitirão o acesso a todos os depósitos do Signature Bank, um banco de Nova York que foi fechado pelo ente regulador americano.

Além disso, o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) se comprometeu a emprestar os fundos necessários a outros bancos que deles precisarem para atender os pedidos de retirada de seus clientes.

"Trabalhamos com o Federal Reserve e com a FDIC (Corporação Federal de Seguro de Depósitos) para proteger todos os correntistas dos dois bancos em quebra. Na segunda-feira de manhã os clientes puderam acessar todo o dinheiro em suas contas para poderem cumprir sua folha de pagamentos e pagar suas contas", lembrará Yellen, enquanto "acionistas e credores não estão protegidos pelo governo".

"É importante ressaltar que, com esta ação, não se está utilizando, nem arriscando, o dinheiro dos contribuintes."

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