Descrição de chapéu sustentabilidade

Marina Silva defende que reforma tributária considere mecanismos de baixo carbono

Ministra do Meio Ambiente diz que pasta quer consolidar o Brasil no mercado de carbono regulado

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Maria Carolina Marcello
Brasília | Reuters

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu nesta quinta-feira (6) que uma segunda etapa da reforma tributária adote instrumentos que estimulem a economia de baixo carbono.

De acordo com Marina, que participou do evento Brazil Investment Forum do Bradesco BBI, a pasta trabalha com a ideia de consolidar o Brasil como player em um mercado de carbono regulado, apesar dos apelos para que o país entre na modalidade como voluntário. Segundo ela, o Brasil quer estar entre os "top 10" do mundo no mercado de carbono.

A ministra também adiantou que o ministério pretende lançar já em maio a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDam).

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva participa da cerimônia de posse da nova presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana, no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) - Folhapress

Abandonado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o plano passa por uma reestruturação sob o comando de Marina para o relançamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato sob a promessa de garantir que a sustentabilidade sirva como uma das bases para a tomada de decisões no governo.

Marina também relatou ter sugerido ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, transformar o Plano Safra em um programa de agricultura de baixo carbono, com um cronograma.

Afirmou, ainda, que a pasta trabalha na ampliação das concessões florestais para áreas degradadas em território público.

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