Carros e motos de luxo de quadrilha que usa criptomoedas são apreendidos; veja fotos

Alvo de operação trabalha com Faraó dos Bitcoins e esquema atraía investidores com promessa de dinheiro fácil

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São Paulo

A Polícia Federal apreendeu carros e motos de luxo na operação McQueen, realizada entre terça-feira (2) e quinta-feira (4). A investigação apura crimes contra o sistema financeiro envolvendo o uso de criptomoedas.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em quatro cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia (RJ) e Cabo Frio (RJ).

Carro de luxo apreendido na operação McQueen que visa desarticular quadrilha que usa criptomoedas para cometer crimes
Carro de luxo apreendido na operação McQueen que visa desarticular quadrilha que usa criptomoedas para cometer crimes - Divulgação/PF

O principal alvo da ação desta semana é Arthur dos Santos Leite, que trabalhou com Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó dos Bitcoins. Os dois estão presos atualmente.

A suspeita é que a organização investigada se desfez de parte da frota de veículos na operação Kryptos, realizada em agosto de 2021. Nesta semana, a PF conseguiu apreender parte desses veículos, que somam R$ 3 milhões.

Entre os veículos apreendidos estão

  • 2 motos Ducati

  • 1 Mercedes Benz C300 CA

  • 1 Chevrolet Corvette Z51

  • 1 Hummer H3 SUV

  • 1 Mercedes Benz AMGCLA35 4M

De acordo com a investigação, os suspeitos poderão responder pelos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Somadas, as penas podem chegar a 40 anos de prisão.

As investigações sobre o uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro tem como principal alvo o Faraó dos Bitcoins, que adotou o esquema de pirâmide financeira que atraía investidores com a promessa de aplicações em criptomoedas.

Glaidson declarou um patrimônio de R$ 60,45 milhões à Justiça Eleitoral no ano passado, quando se candidatou para deputado federal pela DC (Democracia Cristã) no Rio de Janeiro.

Ele recebeu 37.935 votos e teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. O Faraó dos Bitcoins nega a autoria dos crimes.

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