A Netflix planeja reduzir seus gastos em US$ 300 milhões (R$ 1,4 bilhão) este ano, noticiou o Wall Street Journal nesta sexta-feira (12), citando fontes familiarizadas com o assunto.
Os líderes da empresa pediram que os funcionários fossem criteriosos com seus gastos, inclusive em relação à contratação, mas disseram que não haverá congelamento de contratações ou demissões em massa adicionais, de acordo com o jornal.
A Netflix se recusou a comentar. As ações da empresa caíam cerca de 2% nesta sexta-feira.
No mês passado, a companhia superou as estimativas para o primeiro trimestre, mas ofereceu uma previsão mais fraca do que se esperava, demonstrando os desafios que a empresa enfrenta na busca pelo crescimento.
A companhia disse que, para fazer melhorias, adiou para o segundo trimestre o lançamento mais amplo de um plano para reprimir o compartilhamento não autorizado de senhas.
À medida que a pioneira do streaming enfrenta sinais de saturação do mercado, a empresa está explorando novas formas de ganhar dinheiro, como a repressão ao compartilhamento de senhas e um novo serviço com suporte de publicidade.
Em junho, a Netflix também demitiu 300 funcionários, cerca de 4% de seus funcionários, na segunda rodada de cortes de pessoal com o objetivo de reduzir custos.
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