Bancos já renegociaram 1,3 milhão de dívidas pelo Desenrola Brasil

Em quatro semanas, 5 milhões de dívidas de até R$ 100 saíram do cadastro de nome sujo

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São Paulo

O Desenrola Brasil renegociou um total de R$ 8,1 bilhões em dívidas em quatro semanas do programa, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O número representa alta de 50% em relação ao montante anunciado na semana anterior, de R$ 5,4 bilhões.

No total, 1,3 milhão de dívidas foram renegociadas, sendo que 985 mil consumidores foram beneficiados, de acordo com a entidade. Cada consumidor pode ter mais do que uma dívida. A adesão ao programa vai até 31 de dezembro.

As instituições financeiras retiraram do cadastro de nome sujo cerca de 5 milhões de dívidas de até R$ 100. Até a segunda semana do Desenrola, foram 4,8 milhões de registros baixados. Esse balanço não inclui baixas de registros de outras instituições não bancárias.

Imagem mostra uma pessoa de pele branca segurando notas de 50 e de 100 reais
Cerca de 5 milhões de correntistas com dívidas de até R$ 100 saíram do cadastro de nome sujo, segundo a Febraban - Adobe Stock

Faixa 1 do Desenrola começa em setembro

A adesão à Faixa 1 do Desenrola começará em setembro. Ela será voltada para quem recebe até R$ 2.640 por mês ou tem inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal), e entrou na lista de negativados a partir de 1º de janeiro de 2019, permanecendo com dívida ativa até 31 de dezembro de 2022.

A Faixa 1 permitirá renegociar até R$ 5.000 em qualquer tipo de dívida, desde que não seja crédito rural, financiamento imobiliário, operação com funding ou risco de terceiros, e dívida com garantia real. O pagamento pode ser à vista ou parcelado em até 60 meses, sendo que o valor da parcela deve ultrapassar R$ 50, com taxa de juros de no máximo 1,99% por mês.

Já a Faixa 2 do Desenrola, que começou em 17 de julho, tem como mote principal retirar do cadastro de devedores os cidadãos com dívidas até R$ 100. Além disso, ela é voltada a quem contraiu dívida bancária a partir de 1º de janeiro de 2019 e permaneceu na lista até 31 de dezembro de 2022.

O participante deve ganhar entre R$ 2.640 (dois salários mínimos) e R$ 20 mil por mês, terá prazo mínimo de 12 meses para o pagamento da dívida e negociará a quantidade de parcelas e a taxa de juros diretamente com o banco. Não há limite da quantia a ser quitada.

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