Descrição de chapéu Banco Central juros Selic

Economistas preveem Selic a 11,75% no fim do ano, após corte de 0,5 ponto

Especialistas consultados pelo BC no Focus reduziram a projeção para os juros básicos ao final de 2024 e 2025 a 9,00% e 8,50%, respectivamente

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Camila Moreira
Reuters

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver um afrouxamento monetário mais intenso neste ano e no próximo depois de o BC ter cortado a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual e sinalizado novos cortes da mesma magnitude.

A pesquisa Focus divulgada pelo BC nesta segunda-feira (7) mostra que a expectativa agora é de que a Selic encerre 2023 a 11,75%, contra 12,00% no levantamento anterior.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic a 13,25% ao ano, de 13,75%, na primeira flexibilização na taxa básica de juros em três anos.

Imagem mostra prédio em meio a céu azul
Prédio do Banco Central do Brasil (BCB) - Leonardo Sá/Agência Senado

Em comunicado, a autoridade monetária sinalizou novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, e a ata do encontro a ser divulgada na terça-feira deve dar mais indicações sobre a trajetória da política monetária.

Diante disso, os especialistas consultados pelo BC no Focus passaram a ver corte da Selic a 12,75% na reunião de setembro do Copom, contra taxa de 13,0% esperada antes.

Também reduziram a projeção para os juros básicos ao final de 2024 e 2025 a 9,00% e 8,50% respectivamente, de 9,25% e 8,75% na semana anterior.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA permanece sendo de 4,84% em 2023, mas para 2024 foi ajustada para baixo em 0,01 ponto percentual, a 3,88%. Para os dois anos seguintes segue em 3,50%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento na pesquisa semanal com uma centena de economistas este ano subiu a 2,26%, de 2,24% antes, e permaneceu em 1,30% para 2024.

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