Milei escolhe aliado de futuro ministro da Economia para presidir BC

Economista argentino Santiago Bausili foi subsecretário de Finanças na gestão Mauricio Macri

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Jorgelina do Rosario
Buenos Aires | Reuters

O economista Santiago Bausili é o indicado para presidir o Banco Central da Argentina (BCRA) após a posse do presidente eleito Javier Milei em 10 de dezembro.

Bausili é aliado do futuro ministro da Economia, Luis Caputo, e foi subsecretário de Finanças no governo Mauricio Macri, entre 2016 e 2017, e posteriormente se tornou secretário de Finanças até dezembro de 2019.

A indicação, que precisa ser aprovada pelo Senado, foi confirmada pelo porta-voz de Milei nesta terça-feira (5).

O presidente eleito da Argentina Javier Milei
O presidente eleito da Argentina Javier Milei - Agustin Marcarian - 19.nov.2023/Reuters

Sua escolha para o BC da Argentina criará uma frente de economistas tradicionais ao lado de Caputo, o que poderia ajudar a moderar as propostas libertárias mais radicais do presidente eleito.

Em entrevista ao canal TN após reunir-se com o presidente Milei, o futuro ministro da Economia disse que o anúncio do restante da equipe econômica será feito até esta quarta-feira (6).

"Toda a equipe está trabalhando bastante. Estamos todos fazendo um esforço enorme para que tudo seja comunicado da melhor maneira possível", disse. Caputo e Bausili foram vistos nesta terça-feira (5) chegando ao hotel onde Milei está hospedado no centro de Buenos Aires.

O último cargo de Bausili foi como sócio da Anker, consultoria com sede em Buenos Aires, ao lado de Caputo, na qual ele ingressou em outubro de 2020.

Bausili trabalhou anteriormente no Deutsche Bank, primeiro em Nova York e depois em Buenos Aires. Ele também trabalhou por mais de uma década no JPMorgan com mercados de capitais e de derivativos, cobrindo Argentina, Chile e Peru.

Durante a campanha, Milei propôs erradicar o Banco Central. No entanto, sua coalizão tem um número limitado de assentos no Congresso e nenhum governador. Em novembro, o presidente eleito disse que fechamento de BC argentino "não é assunto negociável".

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